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Parada há um ano, obra Central de UTIs precisa de mais verbas para ser retomada

Deni Zolin

Foto: Renan Mattos (Diário)

Iniciada em agosto de 2013, com previsão de ter ficado pronta em 2015, a obra da Central de UTIs do Hospital Universitário de Santa Maria está parada há quase um ano e aguarda por uma nova definição para ser retomada. Quando foi paralisada, em junho do ano passado, a obra estava com 70% dos serviços executados, tendo sido já gastos R$ 5,809 milhões. Segundo a pró-reitoria de Infraestrutura da UFSM, a licitação para reiniciar a construção ainda não foi lançada e não tem previsão de ocorrer porque o valor disponível, de R$ 2,665 milhões, já não é suficiente para concluir o prédio. O valor foi atualizado e precisará de um complemento de R$ 721 mil por parte da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o Husm e avaliará o pedido da UFSM. Segundo a pró-reitoria, foi necessário fazer uma "correção de valores por ser um contrato de 2016".

Questionada se há previsão de quando será liberada essa verba para poder licita a parte final da obra, a assessoria de imprensa da Ebserh, em Brasília, respondeu, na quinta-feira passada, que "a obra da Central de UTIs do Husm, que está sob gestão e fiscalização da UFSM, já foi tema de reunião entre as partes. Caso o pedido de recursos seja formalizado, a Ebserh fará uma análise de disponibilidade orçamentária para a obra". A informação pegou de surpresa tanto a pró-reitoria de Infraestrutura quanto a direção do Husm. Na sexta, a assessoria de imprensa do hospital respondeu que a "Ebserh foi oficialmente informada ontem (quinta), juntamente com a atualização do valor necessário à obra. Este pleito vinha sendo realizado pela Reitoria junto à outras instâncias."

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O hospital diz que, diante desse impasse, ainda não há previsão de retomada e conclusão dessa obra, que vai completar 6 anos em agosto e é fundamental para pacientes de Santa Maria e região - em muitos casos, pessoas precisam ser transferidas para hospitais de outras cidades do Estado, porque não há leitos suficientes de UTI aqui. Quando a Central de UTIs passar a funcionar, o total de leitos de terapia intensiva no Husm passará dos atuais 45 para 82 (30 adultos, 20 neonatais, 10 pediátricos e 22 intermediários). 

EQUIPAMENTOS E PESSOAL
Além de concluir o prédio, há outros dois problemas a serem resolvidos para a Central de UTIs operar. Sobre a compra de aparelhos, o Husm informa que "já foram realizados levantamentos e até mesmo uma licitação para aquisição de parte dos equipamentos, mas, considerando o atraso na obra, deverão ser reavaliados."

Em relação à contratação de funcionários, como médicos, enfermeiros e outros profissionais para trabalhar na Central de UTIs, a assessoria de imprensa do Husm respondeu que "esse dimensionamento está sendo realizado pela sede (da Ebserh), não especificamente para a UTI, mas para todo o hospital." Por tudo isso, diz que "não há previsão" para a abertura da Central de UTIs.

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