O varejo, o serviço e a indústria estão passando por um momento difícil, estão precisando se reinventar, reavaliar suas perspectivas, seus clientes, seus produtos, sua comunicação, sua distribuição e seu preço, só assim poderão sobreviver às mudanças. Neste momento, lembramos de uma expressão muito conhecida:¿Propaganda é a alma do negócio.¿ Na verdade, propaganda não é a alma do negócio! Propaganda é a melhor forma de dizer que seu negócio tem alma! Se você não tiver um produto adequado ao seu cliente, não faça propaganda. Primeiro, conheça seu cliente e, depois, ajuste o produto ao desejo desse cliente. Não se preocupe em agradar a todos, eleja um público-alvo e trabalhe para agradar a esse segmento.
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Normalmente, no composto de marketing de uma empresa, o que mais aparece é a comunicação. Por isso, talvez, os leigos achem que marketing e propaganda sejam a mesma coisa. Não são.O investimento em comunicação está sendo pesado para muitas empresas e, neste momento, surge a possibilidade da mídia digital – que muitos chamam erradamente de marketing digital – como forma de fazer propaganda com baixo custo.Na maioria das vezes, precisamos utilizar vários tipos de mídia para otimizar os resultados. Mas, o que é ótimo para uma empresa, pode não servir para outra.
É importante buscar especialistas em comunicação, com foco no planejamento, para encontrar o melhor caminho.Este exemplo que vou mostrar em seguida é para uma pequena empresa, localizada num local de alto fluxo de pessoas. A comunicação dela foi bem focada e eficiente. Era uma vez um vendedor de cachorro-quente de uma pequena cidade do interior. Tinha sua carrocinha, a sua freguesia, e mal dava para sustentar a família. Um dia, ele teve uma ideia e colocou uma plaquinha: ¿Temos refrigerante¿. E começou a vender mais. Outro dia, ele colocou outra placa: ¿Temos hambúrguer¿.
E passou a vender mais ainda. Até que comprou um trailer e instalou um belo luminoso, chamando mais freguesia. Deu até para mandar o filho estudar na capital. Algum tempo depois, o filho retorna à cidade. E não traz boas notícias. Todos falavam de uma recessão que se aproximava. E era preciso estar preparado para a crise. As pessoas têm menos dinheiro, compram menos, as empresas vendem menos e têm que cortar os gastos, produzir menos. O pai, assustado, já no dia seguinte, apaga o luminoso. Depois, compra apenas a metade dos pães que normalmente comprava.
Resolve parar de comprar refrigerante. Assim, começa a produzir menos e a vender menos, a produzir menos ainda e a vender menos ainda. E chega à conclusão: ¿meu filho tinha razão, a recessão veio mesmo¿.Na outra esquina, outro vendedor de cachorro-quente vê sua freguesia aumentar e instala um luminoso: ¿Temos refrigerante e hambúrguer¿. Suas vendas crescem e seu lucro também. Essa história é antiga. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.