fenômeno

Objeto incandescente visto na Região Central era um meteoro

da redação

Foto: Reprodução

Apesar da lua nova da noite de 6 de junho, o céu do Rio Grande do Sul ficou iluminado. Um objeto luminoso identificado como um meteoro intrigou a população, que registrou em vídeos.

Ainda à noite, o portal MetSul Meteorologia identificou o objeto como um "bólido", que consiste em um meteoro que, ao entrar em contato com a atmosfera terrestre, gera um efeito luminoso, e explode.

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O susto, em alguns locais do Estado, foi causado pelo tremor que a passagem do meteoro teria causado. De acordo com o professor Hernán Mostajo, diretor do Observatório Cosmos de Astronomia, que fica em Itaara, o barulho e os tremores são causados pela alta velocidade do objeto, podendo até romper a barreira do som. Ele também explica que, enquanto está se dirigindo à Terra, o meteoro ganha o nome de "meteorito".

- O mais provável é que o meteorito tenha vindo de um cinturão de asteroides. O que também se sabe é que ele atingiu a velocidade de 40 mil km/h e teve seu impacto atmosférico no solo com 27 quilômetros de altitude - conta o professor.


É comum que fenômenos como este aconteçam. O mais difícil é encontrar o meteorito depois de caído. Apesar de se saber que o objeto se despedaçou próximo de Jari, na Região Central, é pouco provável que se encontrem destroços, já que ele se fragmenta em muitos pedaços.

- É difícil até precisar onde ele caiu. Já não tem grandes proporções e ainda se desfaz em peças pequenas - fala Hernan.

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Segundo o MetSul, houve registros de o bólido ter sido visto próximo da província argentina de Missiones e do Uruguai, além de cidades da Região Central. Para poder monitorar as rotas de possíveis novos meteoritos, Hernan Mostajo diz que o ideal seria um monitoramento em tempo real.

- Com câmeras de alta precisão seria possível traçar uma trajetória do objeto conforme fosse monitorado por diferentes estações - afirma o diretor do Observatório Cosmos.

MEMES
A viralização dos vídeos logo rendeu piadas nas redes sociais. Entre as postagens, no Twitter, usuários relacionaram o meteoro ao dia dos namorados, afirmando que se tratava do "meteoro da paixão", cantado por Luan Santana.

Outro caso 

Em 2015, um outro meteoro semelhante, mas muito maior, caiu na cidade de Chelyabinsk, na Rússia. Ele chegou a danificar sete mil casas e prédios e teve sua energia cinética - calculada com base na velocidade - em até 30 vezes a que foi liberada pela bomba de Hiroshima, em 1945.

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