“O que vamos levar dele vão ser sempre os momentos bons”, relembra esposa do restinguense que morreu 29 dias após acidente na BR-158

“O que vamos levar dele vão ser sempre os momentos bons”, relembra esposa do restinguense que morreu 29 dias após acidente na BR-158

Fotos: arquivo pessoal

“Uma pessoa trabalhadora e que sempre priorizava a família”. É assim que a esposa Patrícia Wollmann Cantarelli, 44 anos, descreve Michael Reys Cantarelli. Natural de Restinga Sêca, Michael morreu no domingo (24), após ficar internado por cerca de um mês em decorrência de um acidente de carro


Na manhã do dia 24 de agosto, o veículo que ele conduzia, uma BMW 320i, colidiu frontalmente com um caminhão, na BR-158 entre os municípios de Boa Vista das Missões e Palmeira das Missões. 


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Técnico em Mecatrônica, Michael tinha 39 anos e trabalhava em uma indústria de pré-moldados em São João do Polêsine. Desde domingo, colegas e amigos têm prestado homenagens e relembrado o convívio com o restinguense nas redes sociais.

 

  — O Michael era um cara honesto, trabalhador e exemplar. Um marido e pai maravilhoso, sempre presente e apoiando o filho em todas as atividades.Para ele, a família era tudo, (ele) sempre colocava nossa família acima de tudo — relembra Patrícia.


Da relação de cerca de 19 anos, a esposa destaca o companheirismo, amor, carinho, respeito e cumplicidade compartilhados. 


— Éramos muito unidos, sempre saímos acompanhados um do outro. Várias pessoas vieram me falar que será muito estranho me ver sem ele, pois estávamos sempre juntos. Ficaram somente boas lembranças e valores que pretendo passar ao nosso tesouro (filho) — declara a esposa ao citar o filho do casal, Pietro, de 9 anos.



No tempo livre, era Pietro que o pai acompanhava nos jogos de futebol. Colorado fanático, Michael passou o amor pelo Internacional para o filho. Apesar de não terem tido a chance de verem o Colorado jogar no Beira-Rio, esse era um sonho que os dois compartilhavam e até chegaram a planejar.


Seja assando um churrasco ou assistindo ao Gre-Nal, os momentos de lazer do técnico em mecatrônica sempre eram ao lado da família.


 — O que vamos levar dele vão ser sempre os momentos bons, aquele sorriso no rosto que ele sempre teve e usando a camisa do Inter, que era a roupa preferida dele — 

Além de Patrícia e Pietro, Michael deixa os pais, irmãos, sobrinhos, cunhados e sogros.


Patrícia destaca que o último mês foi de muitas orações e muita esperança, sempre com apoio da família, amigos e da empresa em que Michael trabalhava.



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