MPF vai apurar nota divulgada pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul propondo intervenção militar

Lenon de Paula

MPF vai apurar nota divulgada pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul propondo intervenção militar
Ofício solicitando informações foi encaminhado pelo MPF nesta sexta-feira (2). O órgão determinou o prazo de 48 horas para resposta. Foto: MPF/RS (Divulgaçã)

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório para apurar nota divulgada pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs) que propõe intervenção militar e ruptura do Estado Democrático de Direito. Nesta sexta-feira (2), a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio Grande do Sul (PRDC/RS) encaminhou ofício à entidade requisitando informações.

O procedimento preparatório é instaurado para apurar notícias de irregularidades quando os fatos ou a autoria não estão claros ou quando não é evidente que a atribuição de investigação é do Ministério Público Federal. Em razão da urgência e relevância do tema, o MPF determinou o prazo de 48 horas para que a Sergs se manifeste e informe se a nota divulgada passou por aprovação de algum colegiado interno da entidade. 

Entenda o caso 

A nota da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul foi assinada no dia 30 de novembro de 2022 pelo seu presidente, Walter Lídio Nunes, e pelo presidente do Conselho Deliberativo, Luis Roberto Ponte.

Nela consta que a entidade “vem solicitar a reconstituição da democracia e da liberdade, com a destituição constitucional dos golpistas mediante iniciativa do Poder Executivo e suas Forças Armadas”. O texto também contesta o resultado das eleições, sustentando a existência de “provas abundantes para considerar ilegal e derrotada a candidatura apontada vencedora”. No entanto, o conteúdo não especifica quais provas seriam. 

Em outro trecho, a nota tece críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que o órgão “passou a ser a ditadura que proíbe manifestação de opinião, prende sem processo legal, suprime direito até de deputado, solta corruptos, define resultado eleitoral, em suma, elimina a democracia e a liberdade dos cidadãos”. A reportagem do Bei ligou para a Sergs, mas não conseguiu contato até a publicação desta reportagem.

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