O julgamento de Raziel dos Santos, 19 anos, começou às 14h23min desta quinta-feira, na Justiça Militar Federal de Santa Maria. O jovem é acusado de ter matado o colega de serviço militar Roger Lazaretti Rodrigues com um tiro de fuzil na cabeça.
Por volta das 15h30min, a palavra estava com o promotor público militar, que sustenta a tese do Ministério Público Militar de que a morte de Rodrigues não foi acidental.
Por outro lado, o próprio MP pediu desqualificação das qualificadoras do homicídio, para que o julgamento passe a ser de homicídio simples. O argumento é que não há provas para embasar as qualificadoras.
Até então, a acusação era de homicídio doloso, qualificado por motivo fútil, por dificultar a defesa da vítima e por estar em serviço e utilizar-se disso no momento do crime.
Defesa pede que acusação seja de homicídio culposo
Pouco antes das 16h, a Defensoria Pública da União, que defende Raziel, iniciou a sua fala. O pedido é que a acusação seja transformada em homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O argumento é que o réu não desejava que a vítima morresse e que Raziel se importava com Rodrigues.
O julgamento desta quinta-feira deve resultar na decisão em primeira instância. Após esse primeiro parecer, tanto defesa quanto acusação podem recorrer, levando a decisão para Brasília.
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