Mesmo após manutenção, sistema da onda verde ainda não funciona plenamente

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Fabiano Marques (Especial/Diário)

O sistema de onda verde, instalado em 10 eixos do trânsito santa-mariense, ainda não funciona em sua totalidade. A previsão inicial da prefeitura era de que os semáforos estivessem sincronizados até o fim de março, mas o atraso de uma manutenção da empresa responsável prorrogou a efetivação do sistema. Conforme a prefeitura, a cidade recebeu a visita do fabricante dos componentes eletrônicos e softwares na semana entre os dias 12 e 17 de abril. Entretanto, o problema não foi totalmente resolvido.

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De acordo com a prefeitura "a empresa deu os encaminhamentos necessários para que a situação seja solucionada como um todo o mais breve possível". O Executivo também confirmou que o sistema funciona parcialmente, mas não especificou quais os semáforos que apresentam problemas. Ao todo, 62 semáforos fazem parte do sistema da onda verde (veja as ruas abaixo).

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O sistema consiste na sincronização dos controladores. Todos os semáforos já passaram pela instalação do módulo necessário para que o equipamento receba o horário de um mesmo satélite no GPS que está conectado à uma central digital de controle. Quando isto estiver concluído, os semáforos passarão a sinalizar o verde de forma sequencial progressiva, sem atraso. O sistema será integrado ao sistema de cercamento eletrônico e videomonitoramento sediado no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). O objetivo da onda verde é dar mais fluidez ao trânsito e evitar congestionamentos.

No começo de abril, a reportagem Diário percorreu as avenidas Medianeira, Presidente Vargas e Rio Branco, além da Rua do Acampamento, e comprovou a inefetividade do sistema. À época, o secretário de Mobilidade Urbana José Orion Ponsi da Silveira justificou o atraso da manutenção pela bandeira preta no Modelo de Distanciamento Controlado do Estado.

De acordo com a prefeitura, a Central Semafórica, da qual a onda verde é uma das funcionalidades, tem um custo mensal de R$ 53.630 ao município. O valor inclui a locação dos 62 módulos de comunicação, 62 licenças de operação, 62 antenas de GPRS, 62 antenas de GPS, uma central web e a instalação e manutenção dos módulos.

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