Trânsito

Menino de 8 anos morre atropelado em Santa Maria

Diário de Santa Maria

Uma criança de 8 anos morreu no começo da noite desta quinta-feira em Santa Maria vítima de um atropelamento. Victor Kauã Fernandes Rodrigues, 8 anos, foi atropelado por um Kadett na Rua Zeferino Corrêa, na Vila Lídia, no bairro Noal. Ele será velado no salão comunitário da Vila Arco-Íris a partir das 10h. O enterro ocorrerá no Cemitério Ecumênico Municipal. 

Segundo o padrasto do menino, Tiago Gonçalves Ferreira, Vitor estava jogando bola com amigos por volta das 18h quando ocorreu o fato:

– As crianças estavam brincando perto de casa. Aqui no bairro não tem nenhuma pracinha nem área de brincar. Não tem um quebra-molas na rua. Todo mundo que mora aqui sabe que os meninos jogam bola na rua. E respeitam. Andam devagar porque sabem. O rapaz é morador aqui do bairro e estava em alta velocidade. Eu sou leigo, mas se ele estivesse devagar, não teria acontecido essa tragédia – lamentou o padrasto.

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Segundo Tiago, ele e a mãe do menino estavam consertando um telhado quando foram avisados por uma das crianças que Vitor tinha sido atropelado:

– Saímos correndo. Um pastor nos levou até o PA (do Patronato). Os médicos tentaram reanimá-lo, mas não conseguiram. Agradecemos muito a equipe que estava lá, que foi muito atenciosa.

Conforme a Brigada Militar, o menino foi levado ao PA pelo motorista do Kadett, de 22 anos, que prestou socorro imediato ao garoto. No pronto-atendimento, o motorista do carro e o padrasto do menino se desentenderam e chegou a ocorrer uma briga entre os dois. O padrasto relatou que foi agredido com um facão pelo jovem. A BM foi chamada para atender a briga e informada do atropelamento. O motorista realizou o teste do bafômetro que indicou que ele não estava embriagado. 

Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

Victor tinha outros quatro irmãos – de 9, 4, 3 e 2 anos – e morava com a mãe e o padrasto na Vila Lídia. Ele tinha completado 8 anos no último dia 21 e estava no 2º ano do Ensino Fundamental na Escola Edy Maya Bertoia.

– Nós estamos em choque. O Victor era um menino esperto, carinhoso e agitado. Temos uma boa relação com o posto de saúde e vamos dar todo o apoio que a família precisar. A irmã mais velha dele era nossa aluna também – relatou a diretora da escola, Eliane Ponte Gallina. 

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