em brasília

Manifestantes agridem e ameaçam jornalistas em ato contra STF e Congresso no Planalto

18.395

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Talita Fernandes (Folhapress)

No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, manifestantes pró-governo Jair Bolsonaro agrediram, ameaçaram e expulsaram jornalistas que cobriam o ato na rampa do Palácio do Planalto realizado neste domingo com a presença do presidente da República. Enquanto o presidente acenava para apoiadores, o grupo passou a dirigir ofensas ao repórter fotográfico Dida Sampaio, do jornal O Estado de São Paulo, que registrava o momento.

Agências da Caixa abrem duas horas mais cedo a partir desta segunda-feira

Um grupo se formou ao redor do fotógrafo, que foi derrubado por duas vezes e chutado pelas costas, além de tomar um soco no estômago. Além dele, o motorista do jornal, Marcos Pereira, também foi agredido. Outros repórteres e profissionais de imprensa foram empurrados e ofendidos verbalmente. 

O presidente prestigiou pessoalmente a manifestação de apoiadores a ele e com críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao Congresso. Conforme imagens transmitidas ao vivo, Bolsonaro teria sido alertado das agressões. O presidente, contudo, não repudiou os atos.

A Polícia Militar, que acompanhou o ato durante todo o momento, não apartou a confusão ao ser acionada pela Folha de São Paulo. Somente em segundo momento, quando repórteres foram expulsos do local, a PM cercou a imprensa para fazer o isolamento.

Levantamento aponta 4 mil demissões em 30 dias em Santa Maria

Profissionais foram retirados do local depois sob a escolta e veículo da polícia. Na sexta-feira, um grupo de 60 enfermeiros que protestava na Praça dos Três Poderes, em defesa do isolamento social e em homenagem aos profissionais de saúde que morreram no combate à pandemia, foram agredidos verbalmente por alguns militantes bolsonaristas.

Usando máscara, os enfermeiros carregavam cruzes e faziam uma manifestação silenciosa. Um grupo menor, com roupas verde-amarela, chegou insultando os profissionais, chamando-os de "analfabetos funcionais"e "covardes". O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) afirmou que vai processar os agressores.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

VÍDEO: procura por serviços de beleza é grande após o período de isolamento

Próximo

Missas e cultos são retomados com novas regras e restrições na cidade

Geral