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Mais duas cidades da região decretam situação de emergência por causa da estiagem

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Foto: Prefeitura de São Sepé (Divulgação)
São Sepé tem quebra na safra agrícola

style="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">Com mais dois municípios da Região Central em situação de emergência por causa da estiagem, o total de prefeituras com o decreto já chega a 35. São Sepé e Dona Francisca encaminharam a documentação de perdas nesta terça-feira à Defesa Civil estadual. 

Para enfrentar o calor intenso no dia a dia, santa-marienses buscam diferentes alternativas

Em São Sepé, são cerca de 100 famílias do interior atendidas com entrega de água em caminhão-pipa, com distribuição de 450 mil litros por mês, uma vez que poços e nascentes secaram. Ao longo do ano, conforme a prefeitura, foram construídos 90 bebedouros e fontes para fornecimento de água, beneficiando mais 450 pessoas. A prefeitura também começou a fazer entrega de água para os animais. Para isso, utiliza água retirada de rios, sem tratamento.

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Foto: Prefeitura de São Sepé (Divulgação)

Em Dona Francisca, conforme a prefeitura, também foram as perdas na agricultura e dificuldade no abastecimento de água que motivaram a assinatura do decreto. A expectativa de perdas já está em R$ 1,5 bilhão nas cidades da regional da Emater, com projeção de aumento dos prejuízos nos próximos meses. As maiores perdas são na soja, principal cultura produzida na região. 

Já são 274 municípios do Rio Grande do Sul que estão em situação de emergência por causa da estiagem, o que representa 55% do total de 497 prefeituras gaúchas. 

CIDADES EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NA REGIÃO

  • Agudo (decreto já homologado pelo Estado)
  • Caçapava do Sul
  • Cacequi
  • Cruz Alta (decreto já homologado pelo Estado)
  • Dona Francisca
  • Faxinal do Soturno
  • Formigueiro
  • Itaara
  • Itacurubi (decreto já homologado pelo Estado)
  • Ivorá
  • Jaguari
  • Jari (decreto já homologado pelo Estado)
  • Júlio de Castilhos (decreto já homologado pelo Estado e reconhecido pela União)
  • Mata
  • Nova Esperança do Sul
  • Nova Palma
  • Quevedos (decreto já homologado pelo Estado)
  • Paraíso do Sul
  • Pinhal Grande
  • Restinga Sêca
  • Rosário do Sul
  • Santa Maria (decreto já homologado pelo Estado)
  • Santa Margarida do Sul
  • Santiago
  • São Francisco de Assis
  • São Gabriel
  • São João do Polêsine
  • São Martinho da Serra (decreto já homologado pelo Estado)
  • São Pedro do Sul
  • São Sepé
  • São Vicente do Sul
  • Toropi (decreto já homologado pelo Estado)
  • Tupanciretã (decreto já homologado pelo Estado e reconhecido pela União)
  • Unistalda
  • Vila Nova do Sul 

O QUE SIGNIFICA O DECRETO

Com a assinatura do decreto de emergência, as prefeituras conseguem dispensa de licença ambiental e de licitações, o que agiliza processos e compras para amenizar os problemas da seca. Além disso, financiamentos rurais de produtores podem ser recalculados e parcelas podem ser estendidas. Ainda, após o reconhecimento da situação pelo Estado e a homologação do decreto pela União, é possível a obtenção de recursos estaduais e federais para investir na cidade.

Diferente do que acontece em temporais, onde as consequências são factuais, com rastros de destruição, em estiagem prejuízos são sentidos a longo prazo, depois da colheita, por exemplo. 

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