Plano de saúde

Levantamento apontará viabilidade de Santa Maria aderir ao IPE

Marcelo Martins

Os dois principais sindicatos que congregam as categorias dos servidores municipais de Santa Maria, o Sindicato dos Professores de Santa Maria (Sinprosm) e o Sindicatos dos Servidores Municipais de Santa Maria (SMSM), deram início a um levantamento que objetiva saber as reais chances de Santa Maria aderir ao Instituto de Previdência do Estado (IPE).

Um dos envolvidos nesse mapeamento, que começou na semana passada, é o presidente do Sindicato dos Municipários de Santa Maria, Renato Costa. Segundo ele, a intenção é fazer com que o município consiga demonstrar ter condições de firmar convênio com a autarquia do Estado.

_ O Conselho do IPE recomendou que fizéssemos esse levantamento para mostrar as reais condições de uma eventual adesão ao IPE. Nesse levantamento, tentaremos dar um panorama de clínicas, de laboratórios e credenciamento de novos médicos a um futuro contrato. O interesse é todo nosso: dos servidores e professores. A realidade do servidor ficou muito difícil (em referência ao contrato emergencial com a Unimed). Imagine que cada funcionário, cada professor da prefeitura terá de pagar R$ 224,70 mensais pelo plano de saúde. E mais R$ 224,70 por dependente. É inviável para a realidade dos nossos servidores e professores _ diz Renato Costa.

A preocupação é a mesma da professora Martha Najar, que faz parte da direção do Sinprosm. Martha diz que os professores estão temerários por conta do alto custo de manutenção do novo plano de saúde. Conforme ela, muitos educadores não tiveram condições orçamentárias de aderir ao novo plano:

_ O professor, historicamente, sempre ganhou pouco. Agora, ter de pagar esses valore elevados, por professor mais os dependentes, complicou de vez.

Ainda em setembro, o Instituto de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Municipais de Santa Maria _ que administra a previdência e a saúde de professores, servidores municipais e dependentes _ firmou um contrato emergencial de seis meses com a Unimed, como medida paliativa à desistência da prestação do serviço por parte do Instituto de Saúde e Assistência aos Municipários (Isam). Recentemente, a prefeitura protocolou junto ao Conselho do IPE intenção de firmar convênio com a autarquia do Estado. Atualmente, há mais de 200 municípios interessados em ter convênio com o IPE.

Ipassp-SM subsidiará levantamento com informações próprias

De acordo com o diretor do Ipassp-SM, Eglon do Canto Silva, o instituto subsidiará os dois sindicatos com as informações necessárias. Eglon chama a atenção para uma resolução interna do próprio Conselho do IPE, que suspendeu muitos convênios existentes com municípios gaúchos.

_ O Ipassp auxiliará dentro dessa negociação e desse contato mais institucional entre as partes envolvidas. Porém, é preciso atentar para uma resolução interna do próprio Conselho do IPE, que está em vigor e que suspendeu convênios com municípios _ diz Eglon.

Segundo Eglon, dos cerca de 5,3 mil segurados ligados ao Ipassp, mais de 3,5 mil, entre titulares e dependentes, aderiram ao plano de emergencial do Ipassp com a Unimed.

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