Justiça suspende assembleia do Clube Caixeiral

A assembleia que pretendia mudar o estatuto do Clube Caixeiral, prevista para ocorrer nesta quinta-feira, foi suspensa pela Justiça. Quatro associados que moveram a ação que resultou na intervenção judicial sobre o clube pediram que algumas regras fossem obedecidas para a realização do leilão. O juiz, então, acatou parte dos pedidos. Ficou determinado que será preciso apresentar previamente um anteprojeto da proposta de alteração do estatuto do clube, para só depois ser realizada a discussão em assembleia. A Justiça também definiu que os associados que forem representados por procuradores devem ter uma procuração com firma registrada em cartório ou por instrumento público.

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Na assembleia prevista para esta quinta-feira, a intenção era aprovar uma mudança no estatuto do clube, para permitir que uma nova diretoria fosse eleita com um número menor de associados e que decisões importantes, como venda ou aluguel do prédio do clube, possam ser decididas por um grupo menor. É que o atual estatuto prevê que haja pelo menos 50 pessoas em assembleia para decidir sobre venda do prédio, por exemplo, mas atualmente só há cerca de 20 associados em dia com as mensalidades e em condições de votar. A venda é uma das possibilidades para viabilizar a reconstrução do prédio, que está interditado desde fevereiro de 2018, quando parte do telhado desabou. O resto do telhado foi retirado este ano, com verba bancada pela prefeitura. Futuramente, o clube terá de ressarcir o município.