enfim, uma solução?

Investimento de R$ 48 milhões promete resolver alagamentos em 14 locais de Santa Maria

Marcelo Martins


Foto: Jean Pimentel (Arquivo Diário)

Problema recorrente de Santa Maria, os alagamentos a cada chuva mais forte são certeza de transtorno para motoristas e moradores de casas em áreas com maior incidência desse tipo de episódio. A prefeitura acenou, ontem, com um aporte de R$ 48 milhões para a elaboração de um plano de enfrentamento a, pelo menos, 14 pontos de maior risco no município.

O Executivo acredita que, até o fim do ano, seja possível lançar a licitação que contratará a empresa que ficará responsável por dar a largada no projeto de macrodenagem. Do valor, R$ 36 milhões são provenientes do Fundo Pró-saneamento, criado no ano passado, por meio de projeto de lei depois da renovação do contrato da prefeitura com a Corsan, pelas próximas três décadas.

Os R$ 12 milhões restantes virão do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), empréstimo que o governo municipal obteve em 2018 junto à Caixa Econômica Federal.

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O recurso de R$ 48 milhões, reforça o chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, dará condições de um enfrentamento real e resolutivo a esses pontos que, historicamente, sofrem a cada chuva de maior intensidade. Cortez explica a matemática acerca dos números que embasarão os serviços de macrodrenagem. Segundo ele, desde a renovação contratual com a Corsan, a companhia já liberou a primeira parcela de R$ 12 milhões - já utilizada pela prefeitura, em 2018, para demandas de infraestrutura (recuperação asfáltica de avenidas) e da saúde.

Mas ainda há outras três parcelas (de igual valor) que serão pagas até 2021 pela Corsan. Já os R$ 12 milhões restantes, que fecham o recurso total de R$ 48 milhões, sairão do montante maior de R$ 28 milhões do Finisa. Ou seja, ainda restarão R$ 16 milhões para dar sequência ao asfaltamento de avenidas e ruas e às melhorias em acessos à zona rural, garante Cortez.

Urgência
Agora, a pressa é para que tudo dê a celeridade necessária para que a prefeitura possa dar a largada ao combate aos pontos de alagamento. Uma vez iniciada, as obras - que não têm data para começo - preveem um plano de drenagem que possa se valer de medidas estruturais na forma de obras, como galerias, que, assim, possam resolver ou minimizar a impermeabilização do solo.  

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O chefe da Casa Civil enfatiza que essas obras de macrodrenagem irão conter as forças das águas pluviais. Com o investimento de R$ 48 milhões, a ideia é que, na prática, os alagamentos de ruas sejam contidos e as famílias possam se sentir mais seguras, em especial aquelas que moram em zonas consideradas de risco.

- O plano de macrodrenagem é a certeza de minorar o sofrimento daquelas famílias que vivem em áreas de constante alagamento - destaca o superintendente da Defesa Civil Municipal, Adão Lemos.

Lemos lembra que a prefeitura tem feito, na tentativa de minimizar os efeitos das fortes chuvas, a limpeza de galerias, bueiros e canais do perímetro urbano. Mas ele destaca a necessidade de uma conscientização ambiental por parte da população para que não descarte de forma indevida o lixo nas ruas, impedindo o escoamento da água da chuva.

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Definição
Adão Lemos, acredita que a obra de macrodrenagem será uma solução definitiva para sanar o problema, que afeta vários pontos do município, principalmente nos bairros Campestre Menino Deus, Chácara das Flores, Passo das Tropas e Pinheiro Machado.  

A expectativa é de que, hoje, a prefeitura tenha definição dos locais que serão contemplados com os R$ 48 milhões.  

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