O Tribunal do Júri julgou, nesta quinta-feira, o caso do atropelamento de Girlei Santos da Cunha, 23 anos, que ocorreu em abril de 2010, ocasionando a morte da vítima após a colisão. O réu, Carlos André da Silva Antonello, 39 anos, foi condenado a 7 anos e 6 meses de prisão.
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O advogado e professor universitário Raphael Urbanetto Peres, assistente da acusação, explicou que a condenação é por homicídio doloso (quando há intenção de matar). O réu poderá recorrer da decisão em liberdade.

A defensora pública Valéria Brondani, que representou Antonello, afirmou que a defesa vai pedir a redução da pena do réu.
– Na minha avaliação, dolo eventual não seria uma acusação adequada para um delito de trânsito – considerou a defensora.
O processo contou com a assistência na acusação do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Faculdade Metodista (Fames).
O CASO
Em abril de 2010, por volta das 7h, a vítima estava de bicicleta a caminho do trabalho, pela BR-158, quando, próximo ao Trevo do Castelinho, foi atropelada por uma caminhonete D10 e morreu.
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Ao volante, estava Antonello, na época, com 32 anos. Segundo a acusação, o motorista estava embriagado.