Na Quarta Colônia

Família se reúne para festejar a chegada de 2014 jogando um campeonato de vôlei em Vale Vêneto

Juliana Gelatti

A chegada do ano entre os Iop teve festa e reencontro entre os parentes, em Vale Vêneto. Mas também teve competitividade, torcida e muito jogo de vôlei. O campeonato da Confederação Iop de Vôlei (CIV), criada em 2010, reúne, em diferentes feriados ao longo do ano, entre 20 e 30 participantes que jogam vôlei de duplas ou trios, acompanhados de perto pela fiel torcida. Desta vez, como alguns familiares não conseguiram viajar até Vale Vêneto, a CIV providenciou um link para transmitir ao vivo, pela internet, os 24 jogos das sete equipes. A competitividade é o tempero especial, mas o ingrediente principal para a receita da festa é o incentivo à diversão saudável e ao estilo de vida ativo.
_ Aqui participam pessoas dos 13 aos 70 anos. E a organização é toda nossa, e para isso a confederação tem diretoria de premiação, de tecnologia, de relações públicas... E tem também a oposição, que só critica mas também estimula a fazer melhor _ explica Cristiane Maria Iop Righi, 41 anos, que durante o ano é técnica em enfermagem e, durante o campeonato, secretária da presidência da CIV.

Os preparativos para a festa começam um mês antes, com a escolha da data em que a maior parte da família, distribuída em cidades da Quarta Colônia, Santa Maria, Itaara, Canoas, Brusque e Blumenau, pode se reunir. Desta vez, foi possível formar sete equipes de três pessoas, mas geralmente são oito. A combinação dos jogadores não pode ser mais isenta. Como os participantes têm diferentes níveis de habilidade, primeiramente são classificados nos grupos A, B e C. Depois, a diretoria de tecnologia é responsável por fazer um sorteio digital para formar os times, que são identificados por coletes coloridos durante os jogos. Já a diretoria artística tem a tarefa de produzir as medalhas e coroas de louros distribuídas aos vencedores. A bandeira da confederação, com um trevo como símbolo e os valores democracia, participação e interação familiar, também é obra dos artistas da família.
_ Toda essa organização começou porque fomos acusados de marmelada na primeira edição do campeonato, porque mãe e filha estavam na equipe vencedora. Então agora é assim: temos regulamento, que fica sempre à vista de todos, antidoping, etc. Aos poucos nossa estrutura foi melhorando, com demarcação da quadra e rede, porque no começo, era uma mangueira _ conta a presidente da CIV, Gabriele Bevilacqua, 26 anos.

E como toda boa família italiana, o cardápio do encontro também é um ponto importante da organização. Além da disposição para jogar, cada participante colabora com algum item para as refeições.
_ Mas a comida não varia muito de risoto, polenta e churrasco _ critica Jorge Ardais, principal opositor da gestão de Gabriele.

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