Processo criminal da Kiss

Ex-segurança contou que havia favorecimento para pessoas da prefeitura na entrada da boate

Lizie Antonello

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A declaração de uma testemunha do processo criminal da boate Kiss, na manhã desta sexta-feira, levou o juiz Ulysses Fonseca Louzada a pedir que todos os que acompanhavam a audiência _ amigos, familiares e jornalistas _ deixassem o salão do júri no Fórum de Santa Maria.

Por volta das 10h, o ex-segurança da boate Kiss e do Absinto Hall Juliano Dalpol Garcia disse que temia por sua integridade física caso revelasse tudo o que sabia. Em função disso, ele ficou ficou sozinho no plenário dando seu relato apenas para o juiz, os advogados e os promotores.

Antes disso, o segurança  contou que trabalhou por um ano e meio na boate Kiss, desde a inauguração. Relatou também que pessoas da prefeitura de Santa Maria frequentavam a casa assiduamente, entravam sem pagar e furavam a fila.
Garcia afirmou que barrou adolescentes algumas vezes, mas que a ordem era "libera que é filho do fulano da prefeitura, do fiscal".

O ex-segurança afirmou também que não sabia se essa ordem ocorria em troca de favores ou não, que nunca presenciou situações deste tipo.

As declarações do ex-segurança causaram alvoroço entre os ouvintes da audiência antes de juiz ordenar que todos saíssem do salão.

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