A portas fechadas, dirigentes de entidades empresariais de Santa Maria se reuniram na manha desta sexta-feira para debater as implicações do cancelamento do vestibular da UFSM e possíveis ações da classe para minimizar o impacto econômico negativo da mudança. A primeira ação é um protesto, que deve ocorrer na próxima quarta-feira, com o apoio da União Santa-mariense dos Estudantes.
Participaram do encontro representantes da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), Associação dos Jovens Empresários de Santa Maria (Ajesm), Sindicato dos Lojistas do Comércio Varejista de Santa Maria (Sindilojas), Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação de Hotéis, Bares, Restaurantes e Agências de Turismo e Viagens (AHTurr).
Uma das inquietações do empresariado é o histórico isolamento da universidade em relação à comunidade local. O setor já comemorava a possibilidade de ter participado de uma audiência pública para debater a data do vestibular, como forma de, mesmo indiretamente, influenciar a decisão dos conselheiros da instituição.
A preocupação com os vestibulandos que já estão se preparando e investindo tempo e dinheiro também é outra questão que preocupa os empresários, assim como os empregos gerados pelos cursinhos.
O grupo deve se reunir novamente em outras oportunidades para projetar outras ações conjuntas.