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Duplicação da Travessia Urbana deve ter nove obras prontas em 2019

Deni Zolin

Foto: Pedro Piegas (Diário)

A duplicação da Travessia Urbana, que chegou a 70% das obras concluídas, deve ter avanço significativo até o final do ano, quando mais nove pontes, viadutos e passarelas devem ficar prontos e serem liberados ao trânsito. Essa é a previsão atual do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Isso será possível devido aos R$ 107 milhões liberados no Orçamento da União, que estão permitindo a construção dessas obras mais caras, que envolvem grande quantidade de aço e concreto.

Segundo o engenheiro responsável pelo Dnit em Santa Maria, João Carlos Tonetto, as próximas obras a serem entregues são a passarela da Vila Floresta (entre Cerrito e Castelinho), agora em maio, e as quatro pistas do viaduto da Walter Jobim com a Faixa de Rosário, entre maio e junho.

O cronograma de obras prevê também que serão concluídas e liberadas ao trânsito, até o final deste ano, outras duas passarelas, a passagem inferior da Rua Vasco da Cunha, um dos viadutos da Uglione, duas pistas do viaduto da Tancredo Neves e as duas novas pontes na pista antiga dos arroios Taquara e Ferreira - uma delas já foi demolida e está sendo construída nova, em nível mais alto e com maior capacidade de peso.

145 famílias de Santa Maria vivem em zonas consideradas de risco pela Defesa Civil

Além dessas obras, outras oito pontes e viadutos já estão prontos, sendo que cinco deles já liberados ao trânsito. Em agosto, haverá audiências de conciliação na Justiça para acertar a remoção de 45 casas e terrenos para permitir a conclusão da obra.

SITUAÇÃO DE CADA TRECHO
No mapa abaixo, clique nos pontos azuis e veja a previsão do Dnit de liberação da obra:


PRONTOS
Além dessas obras, outras oito pontes e viadutos já estão prontos, sendo que cinco deles já liberados ao trânsito. Em agosto, haverá audiências de conciliação na Justiça para acertar a remoção de 45 casas e terrenos para permitir a conclusão da obra.

A duplicação, orçada inicialmente em R$ 309 milhões, começou em dezembro de 2014 e deveria ter terminado no final de 2017. Porém, atrasou devido à falta de repasse de verbas. A previsão atual do Dnit é que ela seja concluída ao longo de 2020. Não há data exata porque dependerá do Orçamento. A previsão é que, para 2020, faltarão cerca de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões para concluir a obra de duplicação dos 14,5 km.

Já estão prontos e liberados ao trânsito

  • Viaduto do Castelinho 
  • Passagem inferior do novo shopping
  • Viaduto da Duque de Caxias
  • Viaduto sobre a Faixa Nova
  • Viaduto do Cerrito

Já estão prontos e aguardam liberação

  • Nova ponte do Arroio Taquara 
  • Nova ponte do Arroio Ferreira
  • Nova ponte do Arroio Cadena

TRANSTORNOS NA TREVO DA UGLIONE
Nos últimos dias, muitos motoristas ficaram revoltados devido à tranqueira no trevo da Uglione, que foi agravada pelas obras de içamento das vigas do novo viaduto, concluídas na quarta. Claro que é ruim ter de enfrentar esses congestionamentos. Porém, é preciso levar em conta que é por um bom motivo, pois quando os viadutos e a duplicação ficarem prontos, possivelmente em 2020, resolverá de vez o problema da tranqueira.

Agora em junho, quando começarem as escavações das trincheiras (pistas abaixo do nível do solo) no trevo da Uglione, o trânsito voltará a ser pelas pistas laterais. Porém, o Dnit diz que a via lateral no sentido Duque-Uglione será totalmente reconstruída e ficará em boas condições, não havendo a buraqueira enfrentada nos últimos dias. Por isso, quem puder deve evitar passar pela Uglione durante esse período de obras. E é preciso ter paciência e compreender que são transtornos temporários. Pior seria não haver a duplicação e ficarmos por anos enfrentando a rodovia de pista simples, totalmente trancada.

Os impactos das obras de duplicação da Travessia Urbana são grandes, pois mexem em todo o entorno da cidade, em rodovias bastante movimentadas. Muda também a rotina de moradores e empresas, mas algumas coisas são inevitáveis. Talvez o Dnit pudesse melhorar a sinalização, em alguns pontos, ou minimizar transtornos.

Houve atrasos, em função da falta de verbas, mas ao menos as obras nunca paralisaram, ao contrário do que ocorreu com a segunda ponte do Guaíba e a BR-116, da Capital a Pelotas.

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