Caso Bernardo

Dor, tristeza e espera por justiça na despedida

Marilice Daronco

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Era muito difícil encontrar um olhar sem lágrimas e palavras que não fossem de indignação e revolta pela perda, em frente ao jazigo da família Angelo Uglione, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria, por volta das 10h desta quarta-feira, quando ocorreu o sepultamento de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos.

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 O menino nascido na cidade e que morava em Três Passos, foi enterrado no mesmo local da mãe, Odilaine Uglione, que teria se matado há quatro anos. No cemitério, pouco mais de uma centena de pessoas _ a maioria familiares e professores do Colégio Ipiranga, do Noroeste gaúcho, onde o menino estudava _ prestou as últimas homenagens ao menino, que chegou em um caixão coberto por uma bandeira da escola.

A avó de Bernardo, Jussara Uglione, que viu o neto pela última vez em janeiro, chegou ao local com um colar com uma foto do neto no pescoço. Mal ficou em frente ao jazigo da filha e procurou pelo banco que tinha pedido para providenciarem para que pudesse sentar durante a cerimônia. Jussara mostrou muita força, mas não conseguiu esconder em nenhum momento a sua tristeza.
_ Isso dó muito, dói mesmo. Ma"

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