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O contrato com a empresa que prestava o serviço de monitoramento por câmeras em praças, ruas, escolas municipais e outros prédios públicos em Santa Maria acabou no final de junho, quando encerrou o prazo máximo, emergencial. Como a licitação para contratar uma nova empresa ainda não foi feita, Santa Maria só não ficará sem monitoramento porque as câmeras atuais seguem gerando imagens para a central da Guarda Municipal. Porém, à medida em que algumas estragarem, deixarão de operar porque não há mais contrato com a empresa que fornecia o serviço e fazia a manutenção. O grande problema será se a licitação demorar demais para ser concluída e, nos meses seguintes, parte das câmeras deixar de funcionar. Muitas das imagens servem para esclarecer crimes, como na foto acima, na Praça Saturnino.
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O chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, diz que a licitação sairá logo e vai prever várias melhorias, como câmeras do cercamento eletrônico.
- O edital passou por análises do setor de licitações, e estão sendo feitos os ajustes finais. Acredito que em 15 dias estaremos com a licitação na rua - diz.
Projeto prevê cercamento eletrônico
A licitação prevê a troca das quase 700 câmeras que monitoram escolas, postos de saúde e praças, além do Centro, por equipamentos com resolução bem maior. Outro item será instalar rastreador em todos os veículos da Guarda Municipal, da Gerência de Trânsito e nas ambulâncias da saúde. Mas o principal ganho será com a instalação de 53 câmeras com a tecnologia OCR, que leem placas de veículos e, automaticamente, disparam um aviso à central quando detectam carros roubados ou até com o IPVA vencido.
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Esses equipamentos serão colocados nos acessos a Santa Maria e no Centro, num raio de 1,5 km. As câmeras também permitirão multar só por imagens de vídeo, se alguém estacionar em local proibido, por exemplo. O contrato prevê a rede de infraestrutura para uma futura instalação de uma central de acionamento remoto dos 72 semáforos da área central da cidade, que é prevista como contrapartida.
Outro ganho será a central de monitoramento, que terá oito telões de 60 polegadas e posições para quatro operadores. Permitirá que haja um guarda municipal, um fiscal de trânsito, um policial da Brigada e um policial civil ou bombeiro. Eles poderão monitorar crimes e acidentes para acionar equipes.