Coletânea '150 anos imigração italiana Rio Grande do Sul' reúne todas as colônias do Estado

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo pessoal
Ademir Bacca (à esq.) e Luis Rocha são organizadores do material que será lançado no próximo sábado, no Recanto Maestro

Do início da imigração italiana no Rio Grande do Sul até os dias atuais, passaram-se um século e meio. E, para resgatar um pouco desta história, o pesquisador Ademir Antonio Bacca e o empresário Luis H. Rocha organizaram uma coletânea de mais de 1,2 mil páginas, divididas em três volumes, que versam sobre o aspecto histórico, famílias e personalidades e, as cidades que foram moradias dos italianos.

A obra 150 Imigração Italiana Rio Grande do Sul será lançada no próximo sábado, no Hotel Recanto Business Center, em Restinga Sêca. Serão homenageados, além dos autores, prefeituras, entidades e personalidades que contribuíram para o projeto. Restrito a convidados, o evento será transmitido pelas redes sociais do Comitato Veneto do Estado do Rio Grande do Sul (Comvers).

De acordo com Rocha, a produção durou cerca de cinco anos. O projeto, então com 600 páginas, foi ampliado devido à quantidade de material:

- Comecei na obra como produtor gráfico e depois passei a ajudar o Ademir na organização. A obra contribui de diversas maneiras, entre as quais a unificação da história. Hoje, para pesquisar a imigração basta abrir o primeiro volume da coleção.

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AUTORES
O livro conta com 44 historiadores renomados, especialistas na história da imigração, junto a dezenas de redatores, jornalistas, publicitários, fotógrafos e outros profissionais.

- O objetivo da publicação é registrar a história e isso foi feito de excelente maneira. A missão está cumprida. Agora, nos resta agradecer a todos os envolvidos - comenta Rocha.

Para Bacca, a obra é o mais importante documento sobre a imigração italiana no Rio Grande do Sul e vem para unificar os relatos ao tratar das 78 cidades que tiverem imigrantes:

- O livro aborda todas as colônias do Estado. Antes dele, era necessário ler mais de 50 obras para conseguir encontrar cada família. A Quarta Colônia, por exemplo, era pouco citada.

Segundo o presidente do Comvers, Luciano Vencato Gastaldo, a obra permite a identificação cultural de cada região, por meio do resgate histórico.

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