Caso eleito, Onyx prevê investimentos que diminuam a superlotação nos hospitais e descarta a possibilidade de privatização da Corsan e Banrisul

Vitória Parise

Caso eleito, Onyx prevê investimentos que diminuam a superlotação nos hospitais e descarta a possibilidade de privatização da Corsan e Banrisul

Com 2.382.026 votos no primeiro turno na disputa para o governo do Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni (PL) esteve ao vivo no programa Bom Dia, Cidade desta quinta-feira (13), onde abordou as principais propostas caso seja eleito. De acordo com ele, transformar a vida da população gaúcha será a principal missão do governo. “Um modelo diferente de gestão, aonde a gente não promete, a gente faz, a gente soluciona”, disse Onyx.

A partir próxima semana, o candidato irá visitar diversas regiões do Estado para ouvir as lideranças regionais, empresários e agricultores, para garantir que o crescimento regional seja uma realidade.

Privatização

Onyx critica e nega a possibilidade de privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), e afirma que fará um estudo de lugares técnicos para buscar uma forma de garantir água e saneamento de qualidade para a população. 

Ele também descarta a possibilidade de privatização do Banrisul, o banco gerido pelo Estado, e afirma o compromisso de recuperar a empresa e fazer com que ela seja uma grande alavanca de desenvolvimento, para promover o crescimento das atividades dos gaúchos e gaúchas.

— Por exemplo, Santa Maria, que tem uma tradição empreendedora, vai ter no Banrisul um grande parceiro para ter a loja, oficina, para buscar um equipamento novo, melhorar a condição do trabalho rural — explica.

Saúde

A superlotação dos hospitais também foi destacada durante a entrevista, já que o problema é recorrente no Pronto-Socorro do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), por exemplo. A situação atual da Casa de Saúde também preocupa, visto que a instituição busca recursos para cobrir déficit de R$ 300 mil por mês.

Na próxima semana, o candidato irá discutir a questão com todos os hospitais e santas casas de Porto Alegre para apontar demandas e carências e afirma que é preciso focar na prevenção da doença. Ele ainda critica a atual situação do governo do Estado com o IPE Saúde, prejudicando aqueles que precisam de atendimento.

—  Nós temos um problema gravíssimo, a tragédia da saúde gaúcha na gestão do IPE Saúde, o que foi criminoso, feito pelo atual e ex-governador (Leite) do Rio Grande do Sul. Isso impacta diretamente na vida de muitas pessoas e também no Sistema Único de Saúde (SUS), já que os hospitais para os quais o governo do Estado deve R$ 1 bilhão, atende quase 70% do SUS.

Como solução para essa grande demanda, ele prevê a criação de clínicas especializadas, para que o paciente não perca tempo nas filas de espera das consultas disponibilizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Com o encaminhamento específico, a expectativa é que a superlotação nos hospitais também diminua.

— São 12h de atendimento diário e permite que não haja uma demanda reprimida sobre os hospitais, distribuindo melhor o enfrentamento dessa unidade no posto de saúde. É um sistema mais equilibrado, que bem administrado resolve essa superlotação. É evidente que o Estado tem que ter uma participação mais ativa, inclusive financeira, para dar atenção ao que a saúde gaúcha possa atender melhor a população — explica.

Segundo turno

Onyx enfrenta Eduardo Leite (PSDB) na disputa para o governo do Estado no dia 30 de outubro. Eles receberam 37,50% 26,81% dos votos válidos nas eleições e, agora, partem para um embate direto em busca do voto dos demais eleitores. Além da própria campanha, Onyx trabalha para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

— O Brasil hoje é o país com a melhor recuperação econômica e a maior redução de desemprego do mundo, trabalho de quem? Não é da quadrilha que assaltou o Brasil, é trabalho do presidente honesto e trabalhador que a gente tem. Temos uma situação onde nós temos um presidente (ou futuro) absurdamente seguro, mas para isso, o Brasil tem que continuar verde e armelo e o Rio Grande do Sul tem que ficar verde e amarelo — reforça.

Confira a entrevista completa:

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