Brasil confirma primeira morte por varíola dos macacos. Veja os sintomas da doença

Redação do Diário

Brasil confirma primeira morte por varíola dos macacos. Veja os sintomas da doença
O Ministério da Saúde informou na manhã desta sexta-feira (29) a primeira morte por varíola dos macacos (monkeypox) ocorrida no país. As informações preliminares foram divulgadas pela GloboNews. O óbito trata-se de um homem com comorbidades.

Desde a chegada do vírus ao Brasil, já foram confirmados 1.066 casos da doença. No Rio Grande do Sul o governo do Estado confirmou o quinto caso da infecção nesta quinta-feira (28). Trata-se de uma moradora do Caxias do Sul que não tem histórico de viagem. O Ministério da Saúde trabalha com um surto de monkeypox, estágio que antecede uma epidemia ou pandemia.

No mundo todo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou a morte de cinco pessoas até agora. A organização também declarou que a varíola dos macacos configura emergência de saúde pública de interesse internacional.

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Causa

A varíola dos macacos é uma causada por um vírus e transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo infectado.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), tradicionalmente, a varíola dos macacos é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. A transmissão secundária ou de pessoa a pessoa pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão. A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. 

Tratamento

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões, de acordo com a Opas. O maior risco de agravamento ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Prevenção

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

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