No mesmo dia em que veio à tona uma investigação da 4ª Delegacia de Polícia Civil de Santa Maria sobre um suposto golpe que estaria sendo aplicado dentro do maior hospital público da Região Central do Estado, o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), o caso teve uma reviravolta.
Na metade da tarde desta quinta-feira, uma das supostas vítimas do caso confessou à polícia que inventou tudo. Na última terça-feira, a babá Priscila Dias registrou uma ocorrência dizendo ter sido vítima de um grupo de pessoas que se fazia passar por médicos e funcionários do Husm para tentar extorquir dinheiro dela. Na ocorrência, ela afirma que o grupo pedia R$ 70 mil em troca de exames a serem realizados em seu filho. Ocorre que a criança morreu em 2014, logo depois de nascer. Porém, os supostos estelionatários teriam dito à babá que o filho dela havia sido trocado na maternidade e estava vivo.
Polícia investiga suposto golpe dentro do Husm
Conforme o delegado Antonio Firmino, a babá foi levada ao Husm na tarde desta quinta-feira para tentar reconhecer os supostos estelionatários. O delegado estranhou o fato de a babá não aparecer nas imagens fornecidas pelo Husm no dia em que ela afirmou ter estado no local para encontrar os supostos estelionatários. Nós insistimos e dissemos que ela não aparecia em nenhuma imagem do Husm, e ela acabou confessando que inventou tudo. Disse que tentou sensibilizar o ex-marido com a história, de quem ela gosta muito. Ela também afirmou que tinha saudade do filho afirmou o delegado.
Conforme Firmino, a mulher vai passar por exames psiquiátricos e, dependendo do resultado, pode ser indiciada ou não por comunicação falsa de crime.
O delegado vai continuar investigando a denúncia feita por outra mulher, que também se diz vítima de um grupo de estelionatários que agiriam usando o nome do Husm.
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