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Alunas do CTISM se preparam para Olimpíadas de Neurociências

Arianne Lima

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Eduardo Ramos (Diário)

O elo entre o Ensino Superior e Médio tem se estreitado a partir de um projeto que busca a troca de conhecimentos. A Liga Acadêmica de Neurociências da Universidade Federal de Santa Maria (NeuroLiga UFSM) tem preparado estudantes do Ensino Médio para olimpíadas a nível local e nacional, por meio de um curso preparatório. O objetivo é qualificar os participantes para a prova da etapa local, que será realizada pelo portal do Brain Bee, no dia 10 de abril. Os classificados irão competir na Olimpíada Brasileira de Neurociências (OBN), organizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Controle de entrada de pessoas no campus da UFSM será feito na portaria de cada prédio

APRENDIZADO

Em 2022, 23 alunos de escolas de Santa Maria se inscreveram no curso, que, devido à pandemia, é ofertado de forma online. As estudantes do 2º ano do curso técnico em Informática integrado ao Ensino Médio do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM), Gabriela Vitória da Rosa Soares, 16 anos, e Valquíria da Silva Carvalho, 15, fazem parte desta turma pela primeira vez. 

A dupla ficou sabendo sobre o projeto pelo instagram do Ctism. Em uma primeira avaliação da experiência, Gabriela Vitória destaca a abordagem escolhida pelos monitores, que tem facilitado o aprendizado. 

- Está sendo muito bom. Os professores abordam os assuntos de uma forma que nós, alunos do Ensino Médio, conseguimos entender e às vezes trazem até dinâmicas para interagirmos na aula e para fixar o conteúdo - relata. 

Ao contar sobre os conteúdos que têm chamado a atenção, como o funcionamento do sistema nervoso simpático e parassimpático, Gabriela Vitória reflete também sobre a diferença que a experiência tem na vida de jovens na mesma faixa etária que a dela:

- O Ensino Médio é o momento em que os alunos estão procurando qual caminho seguir no futuro, e, ao participar de uma competição como essa, os estudantes entram em contato com uma nova área que provavelmente nunca tenham visto antes e podem se identificar com esses novos assuntos. 

A visão sobre o curso preparatório da NeuroLiga também é compartilhado por Valquíria, que segue focada nos estudos para as olimpíadas.  

- Eu entrei para o curso, porque sempre gostei de assuntos relacionados à neurociência, e devido à oportunidade que surgiu na UFSM junto ao grupo da Liga, eu tive a chance de explorar mais esta área. Eu entrei com o objetivo de compreender mais sobre o assunto e realizar a olimpíada como parte de uma experiência.

Sobre aproveitar o conhecimento e investir na carreira médica, Valquíria avalia as possibilidades: 

- Ainda estou pensando. Talvez, siga na área de biomedicina - afirma. 

PROJETO
A presidente da NeuroLiga UFSM, Gioielle Giane Pacheco Ayub, 23 anos, comenta sobre a trajetória do projeto até alcançar o público:

- Um grupo de alunos de Medicina se juntou e fundou a liga. Passamos por um período de hiato e a liga se reformulou, passando a ser multiprofissional, feito por alunos de diversos cursos de graduação. A liga se baseia nos três tripés da universidade, que são ensino, pesquisa e extensão, e é nessa base que a NeuroLiga passou a ser a responsável pelo capitulo santa-mariense da Olimpíada Brasileira de Neurociências, sendo que já estamos na 4ª edição do Brain Bee SM. 

Gioielle relata que a pandemia exigiu uma adaptação do grupo para continuar abordando os conteúdos com os participantes. Atualmente, além das reuniões via Google Meet, são disponibilizados vídeos e materiais didáticos pelo Google Class. 

- Os assuntos envolvem a estrutura do cérebro, como anatomia, histologia e fisiologia, até uma parte clínica em que veremos diversas patologias que envolvem o sistema nervoso. Anteriormente à pandemia, haviam aulas nos laboratórios de anatomia e histologia da UFSM, as quais esperamos retornar com o fim da pandemia - afirma a presidente da NeuroLiga. 

Mais de 10 monitores participam do curso preparatório, entre eles, está o acadêmico do 5º semestre de Medicina e integrante da NeuroLiga, Yuri Augusto Moreira Pena, 24. Para ele, que entrou na NeuroLiga em 2021, é gratificante acompanhar o interesse da nova geração nos conteúdos ofertados. 

- Você pode ver as aulas só porque acha interessante ou você pode enxergar os conteúdos e pensar em ser um pesquisador ou médico dessa área. Trabalhamos com qualquer um desses dois grupos e ficamos super felizes, porque o conhecimento está sendo disseminado - afirma Yuri. 

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Yuri (no centro da foto), que é um dos monitores do projeto, conversa sobre o conteúdo com Valquíria (à dir.) e Gabriela Vitória

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