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A chuva retornou a Santa Maria e com ela a atenção para as áreas de risco. Locais como o Morro do Cechella, a Vila Bilibio e a Vila Santa Tereza estão em monitoramento, já que ainda carregam a insegurança deixadas pelas enchentes de maio, ainda mais em dias de chuva. Por isso, laudos técnicos estão sendo realizados e moradores têm deixado as residências de forma preventiva.
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O monitoramento nesses locais acontece de forma visual. Conforme o superintendente da Defesa Civil, Adão Lemos, fotos e laudos geológicos são utilizados para avaliação das áreas. O foco são rachaduras no solo, que têm se intensificado com a volta da chuva.
– Laudos geológicos estão sendo feitos por um profissional da prefeitura. Com isso, podemos verificar as áreas e vemos que constantemente tem aumentado o risco. Não só em proporção, mas também dimensão e gravidade – diz.
Morro do Cechella
Em 1º de maio, no Morro do Cechella, um deslizamento causou a morte de mãe e filha por soterramento. Desde então, moradores têm deixado a área pelo risco de uma nova tragédia. Conforme Lemos, os principais pontos de atenção são a Rua Canário, a Vila Churupa e a Vila Burguer, todas no Bairro Itararé.
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Mais de cem moradores deixaram o entorno do morro pelo risco de novos desmoramentos e estão no aguardo de definição sobre o futuro da área. Alguns já optaram pelo Programa Aluguel Social, da prefeitura.
– Nos principais locais no Morro Cechella, que são Rua Canário e Vila Churupa, a maioria das pessoas já saiu. Só na Canário, temos 89 pessoas, de 130 que moravam lá, contempladas pelo Aluguel Social. E a tendência é que chegue nos 130 porque é isso que a legislação contempla – afirma Lemos.
Vila Bilibio
Mais do que causar alagamentos nas ruas, a volta da chuva levou à evacuação de famílias na Vila Bilibio, no Bairro Km 3. Na última sexta-feira, 14 foram notificadas e saíram de casa de forma preventiva. Assim que a chuva der trégua, a Defesa Civil deve fazer uma nova vistoria de local para verificar a possibilidade de retorno dos moradores.
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Em maio, a prefeitura realizou um levantamento para reconhecer as zonas de instabilidade geológica da Bilibio. O trabalho foi averiguado por meio de monitoramento de áreas suscetíveis a movimentação de massas e as diferentes zonas de ocorrência de instabilidade de encostas. Os resultados apontam para a ocorrência de diversos pontos de deslizamento e de abertura de trincas em diferentes locais, os quais ainda não apresentaram condições de estabilidade geotécnica, ou seja, ainda apresentam sinais de movimentação. Dois locais têm grau R4 (risco muito alto) na Bilibio, o que reforça a urgência da retirada dos moradores.
– Em relação a esses moradores retirados da Bilibio, é justificável essas pessoas procurarem o Aluguel Social porque estão contempladas dentro da legislação. São pessoas que estão desabrigadas ou desalojadas e de áreas com alto risco – afirma o superintendente da Defesa Civil.
Santa Tereza
Na Vila Santa Tereza, no Bairro Chácara das Flores, um laudo geológico realizado pela prefeitura apontou 35 residências com risco alto (R3) e muito alto (R4). Em 15 casas, a Defesa Civil detectou algum tipo de dano em razão do escorregamento do solo.
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