data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Reprodução
O Direto da Redação, na TV Diário, contou com a presença do Padre Ênio Rigo, pároco da Catedral Metropolitana de Santa Maria e diretor do Instituto São José. Segundo ele, o trio diálogo, compaixão e cuidado é essencial para enfrentar a pandemia e levar consolo a quem precisa.
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Diário - Como a igreja tem enfrentado a pandemia?
Padre Ênio Rigo - Na catedral, procuramos estabelecer três caminhos: diálogo, compaixão e cuidado. Diálogo nos aproxima e gera fraternidade. Compaixão é colocar-se no lugar do outro. O cuidado deve ser em todos os sentidos. Você que tem fé, vai à igreja e tem espiritualidade sabe que a fé deve ser acompanhada de ações.
Diário - De que forma as paróquias têm ajudado os fiéis?
Padre Ênio - Há vários grupos ligados ao projeto Esperança e Coesperança da arquidiocese de Santa Maria que, junto às paróquias, fazem campanhas de alimentos, remédios e encaminhamento de empregos. Mas não adianta só o pão nosso de cada dia. É preciso o Pai Nosso de cada dia. Servimos o café solidário à população em situação de rua.
Diário - O que se pode aprender com essa pandemia?
Padre Ênio - Assim como a série, o "Diário da Esperança" é um caminho a ser trilhado. Estamos sensíveis às mais de 300 mil mortes no Brasil. Várias pessoas, diariamente, chegam à catedral desoladas pelas perdas. Minha primeira atitude é sempre escutar, deixar que a pessoa manifeste toda a dor, para, então, só depois, estabelecer um diálogo terapêutico, onde a gente mostra que a esperança é a última palavra.