retorno presencial

'Ninguém vai ser obrigado a colocar seus filhos nas escolas', afirmou governador

18.297

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

ATUALIZADA: matéria atualizada às 17h09min em 13 de agosto de 2020

A proposta feita pelo governo do Estado a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) sobre o retorno das atividades presenciais da educação ainda neste mês deixou muitos pais e profissionais preocupados. De acordo com o governador Eduardo Leite (PSDB), a ideia é que a Educação Infantil seja a primeira a voltar no Rio Grande do Sul naquelas regiões classificadas em bandeira amarela ou laranja. 

'Não há previsão nenhuma de retorno', diz secretária de educação

Durante live nesta quinta-feira, Leite reiterou a justificativa sobre a escolha da Educação Infantil por primeiro. Segundo ele, a rede de educação infantil não tem a obrigatoriedade do cumprimento de dias letivos e os pais poderão escolher se querem levar os filhos ou não. Isso seria uma opção para quem precisa trabalhar e não tem com quem deixar as crianças ou ainda precisa deixá-las com vizinhos, aumentando a chance de contaminação do coronavírus por conta da maior circulação.

- Pais, mantenham seus filhos consigo em casa. Não serão obrigados a enviar os seus filhos, mas permitam que aqueles que tenham a necessidade de um espaço onde protocolos e cuidados sejam observados, que eles tenham essa opção - afirmou.

O governador explicou ainda as restrições as atividades presenciais prejudicam também a rede privada, já que muitos pais deixaram de pagar as mensalidades, e que se as escolas acabarem "quebrando", a rede pública não tem capacidade para suportar toda a demanda. 

Depois das crianças, poderiam retornar o Ensino Superior, Médio e Técnico, anos finais do Fundamental e, por fim, anos iniciais do Fundamental. A ideia é que mesmo com atividades presenciais, o ensino seja híbrido, junto com o remoto. As turmas serão menores - entre 10 a 15 alunos naquelas que antes comportavam 30, por exemplo - e os turnos mais curtos e escalonados. 

A proposta ainda segue em debate com a Famurs e, mesmo se aprovada, os prefeitos de cada município poderão ser mais restritivos e não permitir o retorno presencial. O governo considera também a mudança dos indicadores da pandemia.

Questionada sobre o retorno dos demais níveis de ensino que não são opcionais como a Educação Infantil, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informou que uma alternativa deverá ser ofertada aos estudantes:

"A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informou que o retorno dos estudantes às aulas no modelo presencial, no âmbito do Rio Grande do Sul, terá o consentimento dos pais em todos os níveis de ensino. Entretanto, o acesso à educação é garantido pela Constituição Federal e por órgãos como o Conselho Estadual de Educação (CEEd) e Ministério Público. Desta forma, a rede de ensino deverá oferecer uma opção de educação ao aluno, seja de forma remota ou por meio da entrega física dos materiais didáticos pelos professores."

Suspensão das atividades presenciais da UFSM é prorrogada até fim de setembro

CALENDÁRIO 

Agosto 

  • Dia 31 - Educação Infantil (estabelecimentos públicos e privados) 

Setembro

  • Dia 14 - Ensino Superior (instituições públicas e privadas)
  • Dia 21 - Ensino Médio e Técnico (escolas públicas e privadas)
  • Dia 28 - Ensino Fundamental - Anos Finais (escolas públicas e privadas) 

Outubro

  • Dia 8 - Ensino Fundamental - Anos Iniciais (escolas públicas e privadas)

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

VÍDEO: professora transforma hora do conto em vídeo para os alunos

Próximo

VÍDEO: UFSM só teria orçamento para funcionar até agosto de 2021, diz reitor

Educação