VÍDEO: para manter a clientela, loja leva roupas na casa das clientes

data-filename="retriever" style="width: 100%;"> data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
A empresária Goreti, à esquerda, e a funcionária Denise, não medem esforços, e se solicitadas, levam roupas para as clientes experimentar em suas casas

Para manter a clientela, a empresária Goreti Reghelin, proprietária da Loja Euforia, que existe há 22 anos, está implantando um processo de readaptação nas formas de venda, algo que ocorre não somente neste segmento, mas em outros diversos ramos em meio à pandemia do novo coronavírus. Atualmente, nem sempre é essencial que as pessoas saiam de casa. No entanto, isso também significa menos movimento no estabelecimento. Diante deste quadro, ocorrem mudanças significativas no comércio local.

- Logo que começou a pandemia, foi um desespero total. O pessoal sumiu. Ninguém vinha à loja. Aos poucos, as coisas estão voltando ao normal, mas temos diversos "poréns". Um deles é que as pessoas não podem experimentar as roupas. A solução é disponibilizar as peças para que o cliente escolha em casa. No retorno, a gente vaporiza as roupas que não foram vendidas e, assim, ficam prontas para um próximo consumidor - explica Goreti.

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Levar as roupas até a clientela já se tornou parte do planejamento e da rotina da empresa.

- Essa prática até acontecia, mas em raras ocasiões. Quando reabriu o comércio, decidimos que essa seria a melhor forma de seguir em frente. Em função da pandemia, todo o cuidado é pouco - diz a empresária.

Neste contexto em que todos procuram se proteger, as vendas online se intensificaram e o contato virtual torna-se, cada vez, mais comum.

- Tenho usado muito mais o WhatsApp para falar com as clientes. Além disso, o Instagram e o Facebook da loja estão atualizados. Passamos por um processo de reinvenção para manter as vendas e tem dado resultado - comemora a empreendedora.

Higienização
Mesmo com movimento menor do que antes, a Euforia está atenta a manter o ambiente higienizado e seguindo as recomendações governamentais.

Denise Comin trabalha na empresa há cerca de 21 anos. Ela comenta que o bom exemplo também faz parte dos novos hábitos.

- Poder continuar no trabalho diante de todo esse contexto de incertezas é importante para nós. Estamos preocupadas com o orçamento, com a nossa renda, mas, também, em seguir as orientações indicadas pelo Ministério da Saúde. Na loja, usamos máscaras e deixamos entrar, no máximo, três clientes por vez. Além disso, o distanciamento entre as pessoas é obedecido - cita Denise.

Comércio local
A fim de fomentar a manutenção e o fluxo de caixa das empresas locais, Goreti dá preferência por comprar em locais oriundos de Santa Maria.

- Seguidamente, compro no mercado do bairro onde moro, até porque, ali, tem menos aglomeração. Tenho a preocupação de incentivar a pequena ou média empresa. Noto uma preocupação da população, em geral, em meio à pandemia, com os "pequenos" - diz Goreti.

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Denise concorda que o incentivo aos pequenos e médios é importante para a economia.

- As pequenas e médias empresas precisam ser mais valorizadas. Nossa intenção, todos os dias, é dar uma força para as pessoas que têm uma empresa semelhante a nossa. Comprar do pequeno empresário é importante - diz a vendedora.

Mesmo em meio à epidemia, Goreti conseguiu equilibrar as contas, reinventar-se, e não precisou fazer demissões.

- Jamais quero demitir alguém. E, nós, da Euforia, temos conseguido manter empregos - comemora a santa-mariense.

#portodosnós
A campanha é uma iniciativa do Diário em parceria com a prefeitura de Santa Maria e conta com apoio de: AHturr , Ajesm, Apusm, Associação Rural de Santa Maria, ATU, Cacism, CDL, Espaço Contábil, OAB, Secovi, Secsm, SHRBS, Sindigêneros, Sindilojas, Sinduscon, Simprosm