empreendedorismo

VÍDEO: em meio a desafios, Tecnoparque chega a 6 anos com 31 empresas

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

Em meio à economia local dominada por comércio e serviços, há seis anos surgia o Santa Maria Tecnoparque com o objetivo de ser um reduto de desenvolvimento tecnológico e empreendedorismo na cidade. A realidade, no entanto, não é exatamente a esperada. Localizado no Parque Industrial e Tecnológico, antigo Distrito Industrial, a cerca de 10 quilômetros do Centro, o espaço comporta 31 empresas, que vão do setor de desenvolvimento de softwares à fabricação de maquinário agrícola.  


Em pouco mais de meia década, o principal desafio tem sido se manter financeiramente. Com a ideia concebida em 2007 por sete entidades, entre elas a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Universidade Franciscana (UFN) e a prefeitura, a falta de recursos no fluxo de caixa fez com que o Parque Tecnológico de Santa Maria enfrentasse uma grave crise financeira. Atualmente, o custo de manutenção gira em torno de R$ 14 mil por mês.

A situação chegou ao ponto mais critico no ano passado, quando, sem dinheiro para pagar a conta de luz, houve a ameaça da interrupção do fornecimento de energia elétrica. Desde então, a prefeitura paga a conta, que gira em torno de R$ 3 mil a R$ 4 mil mensais. Além disso, o Executivo fornece a segurança do espaço, por meio da Guarda Municipal.

- Entendemos que deveríamos suprir as questões vitais do Tecnoparque, como a luz e segurança. Desde que assumimos a conta da energia elétrica, utilizamos, como contrapartida, a estrutura do espaço - afirma o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ewerton Falk, ao salientar que 300 crianças da rede municipal de educação participam de oficinas no turno inverso ao escolar.

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Em meio à estrutura enxuta, com dois funcionários próprios, o diretor-presidente do Tecnoparque, Tiago Sanchotene, comemora a relativa tranquilidade financeira mas, sobretudo, o aumento das empresas instaladas no espaço. Nesses seis anos, o número subiu cinco vezes, de seis para 31 empresas abrigadas.

- Neste ano, conseguimos abrir o segundo bloco. Estamos com o Instituto Federal Farroupilha (IFF) instalando uma estrutura de educação a distância aqui dentro, também. Então, estamos querendo mudar a cultura de Santa Maria, para uma cultura da inovação e, também, de desenvolvimento - relata Sanchotene.

As empresas instaladas no Tecnoparque devem pagar a própria conta de energia elétrica, além de aluguel e condomínio. O dinheiro serve para as despesas básicas do espaço.

- Não existe nenhum parque tecnológico que opera no positivo em todo o país. A exceção é São José dos Campos, mas existe uma Embraer ao lado. Tem muito dinheiro investido. Com o aluguel e o condomínio as gente consegue se manter, mas não pode haver nenhuma variável - salienta o diretor-presidente do Tecnoparque.

Emendas parlamentares irão garantir recursos para projetos no ano que vem
Pela primeira vez, os 21 vereadores de Santa Maria terão à disposição, em 2020, R$ 250 mil em emendas impositivas, em que a prefeitura é obrigada a destinar o recurso para onde cada parlamentar indicar. Três projetos irão contemplar o Tecnoparque. Ao todo, serão empregados R$ 155 mil em ações para o desenvolvimento de laboratórios de realidade virtual e de uma fábrica de moda e design.

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- A intenção é se aproximar da sociedade, esse é o nosso dever. Queremos uma Santa Maria mais empreendedora - diz Tiago Sanchotene.]

A TSB é uma das empresas mais antigas do Tecnoparque. Ela produz maquinários para o agronegócio. O destaque vai para os pulverizadores eletrostáticos, que ajudam o produtor na hora de aumentar o rendimento dos defensivos agrícolas. A empresa produz cerca de três a quatro pulverizadores por semana.

- O apoio do Tecnoparque é fundamental para nós. Apesar de muita gente não conhecer, ele é importantíssimo para as empresas que estão se desenvolvendo aqui - afirma a engenheira agrônoma da TSB Tailine Halberstadt.

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