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VÍDEO: clube arrecadou mais de 12 de toneladas de alimento para doação

Diogo Brondani

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Diogo Brondani (Diário)

 Exemplo de solidariedade é o que mais se tem visto nesse momento de pandemia de coronavírus. São inúmeras iniciativas individuais, de empresas, entidades de classe, associações, clubes e grupos em geral que estão fazendo a diferença na arrecadação de diversos materiais e alimentos. Todos com o propósito de ajudar pessoas que estão sendo mais afetadas economicamente ou porque perderam seus empregos ou não estão podendo trabalhar durante a pandemia.

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Em Santa Maria, um exemplo dessas iniciativas é a que está sendo feita pelo Clube Recreativo Dores, de arrecadação de alimentos e cestas básicas. E o mais legal é que as doações se multiplicam, conforme explica o presidente Cleber Ruviaro.

- Contamos com a comunidade para arrecadação de cestas básicas. Não precisa ser sócio para fazer a doação. E, a cada três cestas entregues aqui no clube, fizemos a doação de mais uma. Ou seja, três cestas viram quatro - afirma o presidente.

Segundo Ruviaro, foi feita uma parceria com os supermercados Rede Super e Rede Vivo, que disponibilizam a cesta básica composta pelos itens essenciais e já montada pelo valor de R$ 50. É possível até fazer a compra e o próprio supermercado é quem faz a entrega. Além disso, para quem desejar doar, mas não tem como fazer a compra, dá para realizar um depósito bancário, fazer uma transferência ou, até mesmo, solicitar junto ao clube um boleto no valor correspondente ao da cesta básica. E as formas de ajudar não param por aí. O presidente salienta que todo tipo de auxílio é bem-vindo.

- Quem não pode contribuir com uma cesta, mas com um pacote de arroz, de feijão ou outro alimento, pode trazer aqui no clube que nós mesmos estamos montando os kits de alimentos a serem entregues - conta.

A ação do Clube Dores já arrecadou cerca de 12 toneladas de alimentos. As doações podem ser feitas até o dia 24 de maio na portaria das sedes central e campestre do clube.

AS ENTREGAS  

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Um grupo formado por 12 pessoas, entre colaboradores e diretores do clube, está na frente de trabalho da ação social. Seus integrantes visitaram diferentes comunidades santa-marienses, onde os próprios moradores indicaram pessoas e famílias mais vulneráveis e mais necessitadas para receber a ajuda. Trabalho voluntário que tem a colaboração do gerente de manutenção e piscinas Luiz André Rodrigues.

- É muito gratificante ver as pessoas realmente necessitadas poderem contar com essa ajuda. A entrega é feita mão a mão, o que possibilita ver nos olhos deles a felicidade em receber essas cestas - afirma Rodrigues, que é responsável pelas entregas.

- A nossa obrigação, como ser humano e como entidade, é ajudar quem está precisando nesse momento de crise. Torço para que mais pessoas, mais empresas, entidades se somem a iniciativas como essa para que mais famílias sejam atendidas - reforça Ruviaro, que quer tornar permanente ações de arrecadação de alimentos e agasalhos.

Esse tipo de iniciativa é apoiada pela campanha Por Todos Nós, do Diário e da prefeitura, com apoio de entidades locais.

MUDANÇAS DE HÁBITOS
Uma série de restrições impostas pelos decretos estadual e municipal visando a prevenção do coronavírus alterou a rotina do Clube Dores, que, inclusive, ficou com portas fechadas por alguns dias. Agora, com equipe reduzida de colaboradores e com todos os cuidados, a entidade atua com serenidade para garantir a saúde dos associados.

- A situação nos pegou de surpresa, mas, agora, estamos preparados. Disponibilizamos álcool gel em todos os setores do clube, é exigido o uso de máscaras de proteção. Atendemos ao número restrito de usuários da academia e da piscina térmica. Estamos operando bem abaixo dos 100% da capacidade. Temos 32 mil sócios, e eles entendem a situação e respeitam essas restrições, principalmente quanto à proibição de esportes coletivos - revela o presidente Cleber Ruviaro.

Quanto ao enxugamento do quadro de funcionários, o mandatário dorense afirma que apenas as demissões previstas ocorreram.

- Houve algumas suspensões de contratos, mas pontuais, não houve demissões por conta da pandemia. Tivemos os desligamentos habituais em função do fim da temporada de verão, como ocorre anualmente - explica ele.

A direção do clube considerou necessário conceder um abatimento na mensalidade dos associados, já que entende que não puderam usufruir da infraestrutura disponível tanto na sede central quanto na campestre:

- Achamos justo conceder um desconto de 30% na mensalidade de abril e 20% na de maio - diz.


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