UFSM

Universitários de Silveira Martins irão estudar no campus de Camobi

Marcelo Martins

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As incertezas que rondam a Unidade Descentralizada de Educação Superior em Silveira Martins (Udessm) devem chegar ao fim em 8 de agosto.  Na data, que marca o começo do segundo semestre letivo na UFSM, os 11 servidores, 31 professores e cerca de 290 estudantes de Silveira Martins devem ir para o Campus de Santa Maria,  cerca de 20 quilômetros da sede atual. 

Desde que a Udessm foi criada, em 2007, e começou a ter aulas em 2009, tem sido motivo de dor de cabeça à reitoria. Os motivos são a elevada evasão de alunos e a dificuldades de infraestrutura, entre outros problemas. 

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Desde 2014, a atual gestão da UFSM tenta encontrar uma solução à unidade que, ao longo de sete anos, não conseguiu deslanchar. E a saída foi a ¿mudança de endereço¿ para os cinco cursos ofertados – Administração, Tecnologia em Gestão Ambiental, Tecnologia em Agronegócio, Tecnologia em Gestão de Turismo e Bacharelado Interdisciplinar. 

–  Vamos iniciar o segundo semestre com essa nova realidade. É um enfrentamento a um problema que nos aflige – afirma o reitor da UFSM, Paulo Burmann.

Os números não jogam a favor da Udessm. Atualmente, há cerca de 290 alunos nas cinco graduações, sendo que a unidade teria capacidade para atender até 1,2 mil estudantes. Ou seja, há apenas 28% das vagas preenchidas. Outro indício de que a instituição não vai bem é o processo de extinção de dois cursos: Tecnologia em Processos Gerenciais (com um aluno para uma oferta de 50 vagas) e Bacharelado Interdisciplinar (com cinco alunos de um total de 50).

Novos caminhos
Porém, o reitor assevera que a mudança de planos não significa dar às costas ao município de Silveira Martins. Para os atuais prédios da Udessm há as seguintes propostas: criação de um Núcleo de Artes, um Centro de Documentação e Memória, uma Escola de Altos Estudos, um Centro de Convenções, um Centro de Pesquisa em Biodiversidade Animal, um Núcleo de Estudos em Paisagem e ainda um Banco Público da Agrobiodiversidade. Também há uma tratativa em andamento entre a UFSM e o Instituto Federal Farroupilha para a oferta de cursos técnicos específicos em colaboração com instituições públicas.

– Não estamos virando as costas ao município. Não se trata disso. M"

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