data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Ronald Mendes (Arquivo Diário)
O Governo Federal reconheceu, nesta semana, o Rio Grande do Sul como zona livre de vacinação contra a febre aftosa. A Instrução Normativa (IN) 52, assinada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, passa a valer a partir do dia 1º de setembro. Só na Região Central, cerca de 890 mil bovídeos (bovinos e bubalinos) deixarão de ser vacinados.
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O reconhecimento significa uma série de benefícios econômicos aos pecuaristas gaúchos, principalmente a longo prazo. De acordo com a Supervisora Regional de Santa Maria do Departamento de Defesa Agropecuária da SEAPDR, Gisane Lanes de Almeida, a retirada da vacina permitirá o alcance de mercados internacionais que antes não eram explorados, já que muitos países não aceitavam a compra da carne por conta da vacinação. A última etapa de vacinação ocorreu entre março e abril e, desde maio, não é permitida a vacinação e comercialização da vacina no Estado.
- 2020 será o último ano com a vacinação no Estado. Num primeiro momento haverá mudanças na comercialização de animais susceptíveis a doença no território nacional. Entre estes estados reconhecidos na IN 52, poderá haver o trânsito de animais e bubalinos e produtos de risco, mas com os outros estados não reconhecidos haverá restrições que são importantes para obtermos o reconhecimento internacional pela OIE, que será pleiteado em maio de 2021. Com o reconhecimento internacional, poderemos ampliar nossa participação no mercado internacional - explica Gisane.
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Entretanto, a supervisora alerta que a medida foi possível devido a ampliação das atividades de vigilância e que a entrada de animais sem origem representam um grande risco da disseminação da doença. O último registro de febre aftosa no Estado foi em 2001.
- Para a manutenção do nosso status é muito importante a maior atenção e colaboração dos produtores rurais e profissionais que trabalham no setor agropecuário quanto a notificação de suspeitas de enfermidades nos rebanhos - completa.
As notificações podem ser feitas diretamente às Inspetorias, pelo e-mail [email protected] ou no WhatsApp (51) 98445-2033.
O documento também reconhece como área livre de vacinação os estados do Acre, Paraná, Rondônia e regiões do Amazonas e de Mato Grosso.
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