Benefícios fiscais

Reformulado, programa anunciado para reduzir preço de carros populares agora vai priorizar caminhões e ônibus

O programa para deixar carros populares mais baratos mudou e vai dar prioridade a ônibus e caminhões. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu a informação a jornalistas na manhã desta segunda-feira (5). Ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniram pela manhã, no Palácio do Planalto, pra debater o programa.

 
À tarde, Haddad e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, que também é ministro da Indústria, anunciaram as medidas.

 
– A gente repaginou o programa e ele ficou mais voltado para o transporte coletivo e o transporte de carga, mas o carro também está contemplado – disse o ministro.

 
No final de maio, o governo havia anunciado medidas para baixar os preços de carros que custam até R$ 120 mil. Os benefícios fiscais levariam à redução de até 11,6% dos preços.

 
Inicialmente, o governo pretendia cortar impostos. Contudo, a nova proposta prevê descontos de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço final dos automóveis para o consumidor. A medida deve durar quatro meses. Na semana passada, Haddad afirmou que o presidente Lula já havia aprovado as propostas do ministério para viabilizar o programa. Segundo ele, a renúncia fiscal será de R$ 1,5 bilhão.

 
No caso dos ônibus e caminhões, o governo dará subsídios que irão garantir descontos entre R$ 33 mil e R$ 99 mil no preço final, conforme o tipo de veículo. A meta é renovar a frota.

 
Para ter direito, o motorista precisa comprar um caminhão licenciado com mais de 20 anos de fabricação e destinar o caminhão velho para destruição.


Desenrola

O governo federal também anunciou o Programa Desenrola, para refinanciamento de dívidas de famílias de baixa renda que ganham até dois salários mínimos por mês. O governo pretende alcançar 30 milhões de pessoas com a medida.


O programa terá início em julho e atingirá dívidas contraídas até 31 de dezembro de 2022. Os credores que se cadastrarem no programa deverão perdoar dívidas de até R$ 100. Conforme Haddad, 1,5 milhão de brasileiros se enquadram nessa situação. As regras serão definidas em Medida Provisória.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

23ª Fenarroz começa nesta terça com 40 expositores e mostra da UFSM Anterior

23ª Fenarroz começa nesta terça com 40 expositores e mostra da UFSM

Região colhe metade da soja prevista nesta safra Próximo

Região colhe metade da soja prevista nesta safra

Economia