Transporte urbano

Planilha de custos das empresas de ônibus não tem data para ser concluída

Joyce Noronha


Foto: Pedro Piegas (Diário)
Em 2018, empresas de ônibus transportaram 29.851.218 de pessoas na cidade

Um mês e meio depois da Associação de Transportadores Urbanos (ATU) ter pedido revisão da planilha de custos das empresas de transporte coletivo, a prefeitura ainda não concluiu o cálculo, que pode resultar no aumento da passagem. A expectativa era que a nova planilha fosse apresentada na manhã desta terça-feira, durante a reunião do Conselho Municipal de Transportes (CMT). Porém, conforme a Secretaria de Mobilidade Urbana, o Executivo aguarda que as empresas de ônibus passem documentos faltantes para que seja possível concluir a revisão da planilha. 

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O diretor de Assuntos de Comunicação da ATU, Edmilson Gabardo, conta que os documentos que faltam são referentes aos salários dos funcionários, que ainda estão em negociação de reajuste. A data-base da categoria era 1º de fevereiro - uma das motivações do pedido de revisão da planilha de custos. Segundo ele, a folha de pagamento dos empregados compõe cerca de 55% dos custos das empresas de transporte coletivo.

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Gabardo diz que uma reunião está marcada com o Ministério da Economia para esta sexta-feira, ocasião em que deve ser definido o percentual de reajuste dos salários dos funcionários das empresas de ônibus. Além disso, o diretor da ATU diz que não foi descartada a ideia de extinguir a função de cobrador a fim de reduzir custos e o valor da tarifa.

REUNIÃO
Sem a nova planilha de custos, Gabardo conta que apresentou dados referentes aos custos de 2018. De acordo com um documento apresentado por ele, foram transportados 29.851.218 de passageiros pelas empresas de ônibus no ano passado. Deste total, 8.666.775 são usuários do transporte que não pagam passagem, por causa das gratuidades. Com base nesse dado, ele apontou que a tarifa, que é de R$ 3,90 desde maio passado, poderia estar em R$ 2,68, se não houvesse as gratuidades e as meias passagens para estudantes. 

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O secretário de Mobilidade Urbana, João Ricardo Vargas, diz que as gratuidades são previstas por lei, em alguns casos, por legislação federal, portanto não seria possível reduzir ou cortar o benefício porque foge da competência do município.

Outros assuntos que estavam previstos para serem discutidos nesta terça-feira, como a criação de um fundo ao transporte, acabaram não sendo abordados. A próxima reunião será no dia 9 de abril.

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