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Feicoop vai reunir 800 expositores de sexta a domingo em Santa Maria

Eduardo Tesch


Foto: Renan Mattos (Diário)Ontem, equipes finalizavam a montagem da estrutura da 25ª Feira Internacional do Cooperativismo, que completa 25 anos

Já está quase tudo pronto para mais uma Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop). A feira, que chega à 25ª edição, espera receber 300 mil visitantes nos três dias. Ontem, as bancas para os cerca de 800 expositores, que vêm de várias partes do mundo, já estavam montadas no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, que fica na Rua Heitor Campos, nos fundos da Basílica.

Quem for à feira poderá encontrar produtos como frutas, legumes, pão, cuca, queijo, salame, malhas, artesanato, entre outros itens. Além da compra e venda de produtos, a feira também irá contar com palestras sobre cooperativismo, atrações musicais e lançamento de livros.

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Ao mesmo tempo em que ocorre a Feira Internacional, o espaço Dom Ivo recebe também o 3º Fórum e a 3ª Feira Mundial de Economia Solidária. A irmã Lourdes Dill, uma das organizadoras da feira, espera receber caravanas de vários estados, além de países da América Latina e outros continentes:

- A economia solidária é um modo de vida, para o bem viver. Para nós, nesse modelo, os bens universais são de toda humanidade. A água, a terra, o trabalho e o conhecimento. Todas as pessoas deveriam ter acesso irrestrito a isso. Todos devem ter o mínimo de dignidade de sobrevivência.

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Mais do que simplesmente comércio ou palestras, a feira é movida por histórias. Históricas como a da feirante Edisiane Papalia. Ela vende produtos coloniais que são produzidos em Jaguari e comemora as oportunidades que a Feira já proporcionou para ela e também para a família.

- É muito bom participar. Meu pai participa há mais de 20 anos aqui da feira, então é uma história que vem de pai para filha. Gosto muito de estar aqui. É um ótimo incremento na renda, além de ter contato com os clientes - diz.

A Feicoop tem um importante papel social: trazer à tona assuntos que, muitas vezes, caem no esquecimento da população. O incentivo a cooperativas de reciclagem é um exemplo. A recicladora Lise Brasil transforma o lixo que iria demorar séculos para se degradar na natureza em coisas úteis para todo mundo:


Foto: Renan Mattos (Diário)

- Faço sacolas especiais, térmicas. Tudo que vem do lixo a gente consegue aproveitar. Quero participar dos seminários da feira. Eles debatem inclusão social e isso é muito importante para nós, trocar experiências.

OS EVENTOS

  • O quê - 25ª Feira Internacional do Cooperativismo, 3º Fórum e 3ª Feira Mundial de Economia Solidária
  • Quando - De sexta a domingo, com venda de produtos. Na quinta, haverá só palestras
  • Onde - Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter
  • Horários - Sexta-feira (7h30min às 20h); sábado (7h às 20h) e domingo (7h30min às 18h)
  • Entrada - Gratuita
  • Estacionamento - Gratuito, acesso no Parque da Medianeira

O que é Economia Solidária 
É um jeito diferente de produzir, comprar, vender, consumir produtos, oferecer crédito. O que move esta economia é o desejo de que não existam excluídos, que a riqueza produzida no trabalho seja partilhada e que todos tenham qualidade de vida. A Economia Solidária é uma estratégica de desenvolvimento sustentável econômica, social, cultural, ambiental e politicamente

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