apoio ao empreendedorismo

Estudo mostra que santa-marienses gastam 25% do orçamento em serviços de habitação

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou uma nova edição do Mapa Estratégico do Rio Grande do Sul. O estudo serve para auxiliar os gestores municipais, empresários e, também, quem deseja empreender no futuro. As 497 cidades do Estado foram contempladas.

O detalhamento foi feito com base 62 indicadores socioeconômicos provenientes de fontes como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Departamento de Economia e Estatística (DEE), Receita Federal e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Ainda de forma experimental, o levantamento começou em 2015, apenas para as cidades das regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste. A partir de 2016, foi estendido para outros locais.

Com o chamado Perfil das Cidades Gaúchas, representantes do poder público e empreendedores têm mais fundamentação para definir estratégias de investimento.

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NA CIDADE
O estudo aponta que Santa Maria tem 13.164 microempresas, 893 pequenas empresas e 149 médias ou grandes empresas. Segundo dados de 2018, o segmento com maior quantidade de empresas é o "comércio varejista de produtos novos não especificados e de produtos usados", em um total de 1.193 empreendimentos.

Onde os moradores do município mais gastam é em habitação, cerca de 25% da capacidade de consumo anual. O número se refere aos gastos das famílias com aluguel de moradia, imposto predial, condomínio, água, esgoto, energia elétrica, telefone fixo, telefone celular, TV por assinatura, gás encanado, taxa de lixo, serviços domésticos, gás de botijão, lenha, dedetização, carvão vegetal, consertos de aparelhos domésticos, consertos de móveis, entre outros.

Depois, os gastos são direcionados para a categoria "Outras Despesas" (18,4%), compreendidas em investimentos em beleza, empregados domésticos, fotografias, cerimônias familiares, práticas religiosas, jogos de azar, segura de vida, por exemplo. O Coração do Rio Grande tem o 4º maior potencial de consumo urbano do Estado. As informações são relativas a 2020.

Alguns dos números que mais variam entre as cidades da região são os relativos ao setor rural. Enquanto, em 2018, o valor da produção agrícola de Santa Maria ficou em R$ 258,1 milhões e de Santiago em R$ 203,6 milhões, São Gabriel chegou a R$ 478,8 milhões.

NA INTERNET

  • Mais informações sobre o estudo Perfil das Cidades Gaúchas, do Sebrae, podem ser conferidas no site. 

*Colaborou Rafael Favero

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