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Diferença no preço do litro da gasolina chega a R$ 0,46 entre postos de Santa Maria

Joyce Noronha

Charles Guerra (Diário)

Depois do anúncio de reajuste do diesel em 13,1%, feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) na sexta-feira passada, o Diário fez pesquisa em 25 postos de combustível ontem para ver se o aumento chegou às bombas. Os estabelecimentos visitados são os mesmos da pesquisa realizada pela reportagem no dia 13 de agosto. Em 22 dias, a média da gasolina comum em Santa Maria passou de R$ 4,72 para R$ 4,86 nos 25 estabelecimentos, um aumento de 14 centavos. Já o diesel comum teve a média elevada de R$ 3,35 para 3,64, o que representa 29 centavos mais caro do que há 22 dias.

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Entre uma pesquisa e outra, até ontem, só um posto mantinha o preço da gasolina e uma revenda também não havia subido o preço do diesel. Todos os outros postos aumentaram o valor. Na variação entre a gasolina comum mais barata e a mais cara, são 46 centavos de diferença. Assim, para encher um tanque de 50 litros, o consumidor tem R$ 23 de economia se for no lugar mais barato. O preço do litro mais barato é encontrado no Posto São Francisco (Avenida Ângelo Bolson), a R$ 4,59. Já o litro mais caro é o do Auto-Posto Central 2, a R$ 5,05.

Para o diesel, são 50 centavos entre o preço mais caro e o mais barato. Para abastecer um caminhão com 650 litros, a economia pode ser de até R$ 325 se o abastecimento foi no estabelecimento mais barato. O Posto Bambino (Avenida Dores) é que apresentava ontem o menor valor do litro, a R$ 3,39. Já o Posto Bittencourt (Avenida Presidente Vargas) ofertava o valor mais alto do litro, a R$ 3,89.

POSSÍVEL GREVE
O caminhoneiro Marcio de Oliveira, 36 anos, diz que a constante alta de preços dos combustíveis, principalmente do diesel, dificulta o trabalho da categoria e conta que uma mobilização foi iniciada depois de quinta. Ele diz que o debate é sobre fazer uma nova greve dos caminhoneiros, que pode ser iniciada no sábado.

- Ainda não está nada definido, mas é isso que se conversa entre os grupos do movimento. Do jeito que está, quase não sobra um troco para nós. Gastamos o valor combinado só com a viagem do frete. Fica muito difícil - desabafa.

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Em maio, os caminhoneiros fizeram uma greve de 10 dias.

MENSAGENS FALSAS?
Já a Polícia Federal vai investigar mensagens com informações falsas sobre suposta paralisação de caminhoneiros que circulam pelo WhatsApp desde a madrugada desta segunda-feira, informou o governo. O Ministério da Segurança Pública divulgou nota que diz que o ministro Raul Jungmann determinou a investigação.

O texto menciona que a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) e outros representantes da categoria desmentiram a informação de que estaria prevista nova paralisação da categoria. Segundo o governo, esse tipo de informações falsas causa transtornos à população.

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