Para conquistar uma vaga no Legislativo Gaúcho e na Câmara Federal, os eleitos neste ano gastaram 6% a mais do que na disputa de 2010 totalizando uma despesa total de R$ 60,9 milhões. Os cinco representantes da área de cobertura do "Diário" gastaram juntos R$ 3,16 milhões.
Para ocupar uma das 31 vagas no Congresso Nacional, o único representante da região, reeleito para o terceiro mandato, Paulo Pimenta (PT) é o oitavo parlamentar com a maior despesa durante a campanha. O petista gastou R$ 1,98 milhão, o que representa um gasto de R$ 14,05 por voto conquistado.
No cenário da Assembleia gaúcha, com 55 cadeiras em disputa, dos quatro eleitos pela região, Pedro Westphalen (PP) de Cruz Alta teve o maior gasto: R$ 635, 6 mil, ou seja, R$ 9,76 por voto.
O valor representa menos de 5% do que foi gasto pelo último eleito, Miguel Bianchini (PPL), de Santiago, que teve uma despesa de R$ 30,1 mil e conseguiu a vaga em função da coligação com a campeã de votos Manuela D'Avila (PC do B). O ex-bombeiro e vereador de Santiago teve um gasto de R$ 2,23 por voto conquistado.
Os dois reeleitos de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB) e Valdeci Oliveira (PT), gastaram R$ 288,3 mil e R$ 230,8 mil, respectivamente. O valor quantidade de votos recebidos na urna daria um gasto, respectivamente, de R$ R$ 5,98 e R$ 5,19 por voto.
Na comparação de gasto entre os dois parlamentos, os eleitos para a Câmara tiveram um gasto médio de R$ 1,23 milhão, ou seja, 66% maior do que os da Assembleia, que ficou em R$ 412,7 mil.
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