Começa construção de nova empresa no Distrito Industrial de Santa Maria

Foto: Deni Zolin (Diário)

A empresa Prosegur Brasil S/A Transportadora de Valores e Segurança já está fazendo a construção de seu centro de distribuição de valores em um terreno de 3,1 mil m² cedido pelo município no Distrito Industrial de Santa Maria. Segundo a prefeitura, a obra, orçada em R$ 8 milhões, deve ficar pronta em 2019 e prevê, no primeiro ano, a geração de 10 novos empregos, além de mais 10 no segundo ano de atividade, e a mesma quantia no terceiro ano.

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A empresa espanhola foi a primeira a ter o processo licitatório finalizado para instalação no DI por meio do processo de doação onerosa de lote. Antes, os empreendimentos compravam um terreno por valor simbólico, que podia ficar na casa de R$ 40 mil, dependendo do caso.

Por esse novo modelo de doação onerosa, a empresa recebe o terreno de graça, mas se compromete a, além de gerar empregos e mais impostos, entregar uma contrapartida ao município. Nesse caso, segundo Michel Kesseler, superintendente de Desenvolvimento Econômico de Santa Maria, a Prosegur pagou cerca de R$ 250 mil para a realização de um estudo topográfico e de um projeto de coleta de esgoto da água da chuva nas ruas existentes do Distrito Industrial.

ESGOTO VAI CUSTAR R$ 8 MILHÕES
O estudo topográfico e o projeto para a rede de esgoto no DI, feitos pela Prosegur, já foram recebidos e aprovados pela prefeitura. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o trabalho indicou que serão necessários R$ 8 milhões para fazer toda a rede pluvial no DI. Agora, a pasta está atrás de verbas para fazer a obra, que não tem prazo para começar. A prefeitura decidiu fazer essa rede primeiro, porque isso é fundamental para depois poder asfaltar todas as vias do Distrito Industrial. É uma questão de planejamento, para evitar que, depois de asfaltadas as ruas, fosse necessário cortar o pavimento para fazer uma rede de esgoto.

O problema do DI é que tudo isso leva muito tempo. Como ele não é prioridade da prefeitura, acaba levando anos e anos para que alguma obra seja feita. Basta ver a questão da municipalização, que foi assinada pelo Estado em 2010, mas devido a uma série de burocracias, só foi 100% concluída, de fato, este ano, quando saiu a última escritura em nome do município. E desse jeito, já se passou quase uma década.

Ao menos, apesar das dificuldades, o número de indústrias e empresas no DI vem crescendo ao longo dos anos. Atualmente, já são 35 indústrias e empresas.