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Associações rechaçam possibilidade de greve na região

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário) 

Crescem os rumores no centro do país sobre uma possível paralisação dos caminhoneiros, nos mesmos moldes de 2018, a partir de 1º de fevereiro. A manifestação é convocada pela Associação Nacional de Transportes no Brasil (ANTB) e pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). Em Santa Maria, contudo, os sindicatos do setor rechaçam uma paralisação no mês que vem. 

Ambas as entidades nacionais que convocam a greve apoiaram a eleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, nos últimos meses, teriam rompido relação com o Executivo. Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente da CNTRC e do Sindicato dos Caminhoneiros de São José dos Pinhais (PR), Plínio Dias, afirma que acreditava que o governo federal iria dar melhores condições de trabalho à categoria, o que não teria ocorrido. 

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Uma reunião online, na quarta-feira, com cerca de 50 lideranças dos caminhoneiros, debateu o piso mínimo do frete e a política de preço dos combustíveis. 

- Há dois anos, ajudamos um governo que a gente correu, sustentou, que fizemos de tudo, acreditando que a nossa categoria do transporte, principalmente dos autônomos, seria melhor. Mas, até o presente momento, não chegou nada - relatou Dias. 

ESPECULAÇÃO

Na Região Central, no entanto, a adesão à paralisação nacional é negada pelas entidades representativas do setor. O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Santa Maria (Sindicam), Mariano Costa, afirma que o movimento não passa de especulação. 

- Isso aí é coisa de internet. Aqui, não tem nada. Para a questão do frete, temos a tabela que está sendo respeitada. O que falta é fiscalização - afirma Costa. 

O começo de uma lenda urbana que, enfim, sai do papel

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Santa Maria (Sindisama), Paulo Rogério Brondani, diz que há um movimento contrário da categoria em relação à paralisação. Neste momento, em que a economia dá sinais de retomada, os caminhoneiros estão sendo mais requisitados. 

- É um grupo dissidente que brigou, com pessoas do Paraná e do sul de São Paulo. Mas eles não têm pauta, não têm nada. Pelo que estamos conversando, os caminhoneiros não têm interesse em fazer esse movimento porque está dando mais frete e mais movimento. Ninguém quer parar - declara Brondani.

Desde 2018, quando uma greve geral dos caminhoneiros paralisou as entregas no país, esta é a segunda vez em que circulam boatos de uma nova manifestação. Em dezembro de 2019, outra convocação também não foi concretizada.

O Ministério da Infraestrutura diz que as entidades que chamam a greve representam a opinião de seus dirigentes.

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