economia

1ª edição da Black Week em Santa Maria teve saldo positivo, avalia CDL

Joyce Noronha

Foto: Renan Mattos (Diário)

Depois de quatro dias de Black Week, as promotoras da campanha, Sindicato dos Lojistas (Sindilojas) e Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), começam a fazer um balanço sobre os dias de descontos. A presidente do CDL, Marli Rigo, diz que ainda não foi realizada uma reunião para debater a Black Week, mas de modo geral a campanha foi positiva. Ela conta que será feita uma pesquisa com as empresas participantes para uma avaliação concreta e para buscar pontos a melhorar. Marli diz que, só de conversar com alguns lojistas, a campanha foi boa para algumas empresas e outras acharam que o movimento seria maior, mas, de maneira geral, todas concordam que tiveram mais visibilidade.

Primeiro dia de Black Week é calmo em Santa Maria

O presidente do Sindilojas, Ademir José da Costa, diz que ainda não há números para serem apresentados e conta que o levantamento deve demorar uma semana para ser feito. Mas comemora que o principal objetivo da campanha foi alcançado:

- As empresas compreenderam a ideia da Black Week, entenderam que é preciso se inserir nessa campanha de descontos para serem vistas, para atrair o cliente, a estarem preparados, com estoque. Foi o primeiro ano, a primeira edição. Ano que vem voltamos com mais força - diz Ademir.

SEM RECLAMAÇÕES
A coordenadora do Procon de Santa Maria, Marcia Moro, conta que, até as 16h de ontem, o órgão não recebeu reclamações formais sobre a Black Week ou a Black Friday. Ela conta que recebeu da CDL e do Sindilojas a proposta da Black Week, que foi uma campanha de descontos em lojas do comércio local, e avalia que foi muito bem elaborada.

Mais de 200 lojas estão em liquidação em Santa Maria

Sobre possíveis pedidos de troca ou devoluções, os consumidores têm direitos, mas devem ficar atentos ao Código de Defesa do Consumidor. Ela reforça que lojas não são obrigadas a trocarem produtos que não apresentem defeitos e que há prazos para cliente entre em contato com as empresas.

DIREITO DO CONSUMIDOR
Segundo a coordenadora do Procon local, Marcia Moro, mesmo que os produtos estivessem em promoção, os direitos do consumidor seguem os mesmos, mas cuide alguns detalhes:

Compras em loja física

  • Em caso de eletroeletrônico que apresente problema, mesmo que o produto tenha sido testado na loja, o consumidor pode pedir uma troca
  • Contudo, a loja pode pedir um laudo com a assistência técnica para averiguar se é defeito (o produto causa algum mal ao consumidor) ou vício (o consumidor não consegue utilizar o produto ou serviço em sua totalidade)
  • Em caso de vestimentas, a loja pode efetuar trocas em caso de defeitos aparentes
  • Se o produto foi um presente, a pessoa deve ir à loja com a nota fiscal, na qual deve conter as regras para troca em caso de presentes (pode ser anotação a punho no verso da nota)
  • Ainda assim, a loja não é obrigada a trocar o item que foi presente, quando não há defeitos e não há regras ou anotações sobre troca para presentes
  • Por isso, o Procon recomenda que o consumidor questione a loja como funciona o sistema de trocas para presentes e peça que seja escrito na nota estas regras (mesmo que seja a punho no verso da nota)
  • Os prazos para pedido de trocas, de acordo com o código do consumidor, é de 30 dias para defeitos aparentes em produtos não duráveis (como alimentos e flores) e 90 para produtos duráveis (como imóveis e eletrodomésticos)

Compras pela internet 

  • O consumidor tem sete dias para desistir da compra
  • Também há um prazo de sete dias para devolução, reclamações ou desistência após o recebimento do produto

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