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9 mitos e verdades sobre a castração em animais

Dandara Flores Aranguiz

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É claro que você sempre vai querer o melhor para o seu melhor amigo. Então, quando surgir a dúvida sobre castrar ou não seu animal de estimação, o ideal, dizem os veterinários, é optar pela castração. Além de aumentar a expectativa de vida, proporcionar bem-estar e reduzir riscos de doenças, o procedimento pode ser considerado um gesto de amor e consciência.

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Muitos animais não conseguem um lar e acabam ficando pelas ruas, procriando indesejadamente, com sede, fome, sem abrigo, doentes, correndo riscos de atropelamento e de maus tratos. Assim, a superpopulação de animais domésticos é considerada um problema de saúde pública e, por isso, a maneira mais eficaz de não permitir que isso aconteça é esterelizando os pets.

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– A castração é uma das coisas mais importantes na nossa área. Aliado à vacinação, o procedimento consegue evitar diversas doenças e problemas futuros – ressalta Cristian Raquel Machado Alves, médica veterinária, especialista em clínica médica e cirúrgica. 

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A aplicação de anticoncepcional para cadelas pode ser vista como uma alternativa mais barata e menos definitiva do que a castração, mas esse método não é recomendado por causa da quantidade de hormônios. 

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– Os hormônios são os principais causadores do aparecimento de tumores e doenças como diabetes e infecção uterina. Eles também são responsáveis por muitas mortes por infecção em cadelas que acabam abortando em decorrência de aplicações errôneas durante o cio – explica a médica veterinária Marlene Nascimento.

Sem riscos

A cirurgia de castração é simples e feita com anestesia geral. Portanto, o procedimento é totalmente indolor. A prática consiste na remoção de útero, trompas e ovários, nas fêmeas, e dos testículos, nos machos. Hoje, existem diversas técnicas cirúrgicas, modernas e menos invasivas, que permitem uma recuperação mais rápida e aceleram o processo de cicatrização.

A cirurgia tradicional é realizada por meio de uma incisão de 5 a 10 centímetros na linha mediana (no caso das fêmeas), em que o acesso ao abdome é total. 

Já o método por videolaparoscopia é feito a partir de um pequeno corte, de 1 ou 2 centímetros, para passar a câmara de vídeo e os outros equipamentos necessários para a cirurgia. Por conta disso, o risco de contaminação é menor. Em Santa Maria, o método é feito apenas no Hospital Veterinário Universitário (HVU) da UFSM, de maneira experimental. 

Há ainda a técnica do gancho, onde o útero e os ovários são retirados por um corte pequeno e externados com a ajuda de um gancho. O método pode ser feito"

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