Outubro rosa

Parece-me importante ainda falar dessa campanha de conscientização sobre a necessidade de prevenir contra o câncer de mama e o câncer de útero. Acredito que, muitos pensamos, novamente esse tema, mais um outubro rosa. Para que?


Vamos aos números

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) o Brasil registra cerca de 74 mil novos casos de câncer de mama por ano, destes sua maioria tem acima de 50 anos e é a principal causa de mortes de mulheres no mundo.


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Ainda mais

Entre 2010 e 2024, cerca de 248 mil mulheres morreram de câncer de mama no país. São esperados mais de 73 mil novos diagnósticos até o final de 2025. Embora o envelhecimento da população seja um fator de risco, dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde indicam que muitos óbitos ocorrem de forma precoce (COFEN, 2025). E o câncer de mama ceifa a vida de aproximadamente 167 mil mulheres entre 30 e 69 anos nos últimos 14 anos.


Portanto

Trazer novamente ao holofotes a campanha de conscientização do câncer de mama e do câncer de útero nunca é um tema obsoleto ou repetitivo e poderá emergir políticas públicas capazes de responder as necessidades das mulheres em tempo hábil.


Vale recordar

É importante que as mulheres estejam sempre atentas aos sinais e sintomas suspeitos do câncer de mama: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor, pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).


Já o câncer de colo de útero sua principal forma de prevenção é a vacinação contra o HPV, que protege contra os subtipos oncogênicos 6, 11, 16 e 18. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.


Mulheres

É sabido que as mulheres são aquelas que mais acessam os serviços de saúde. Contudo, esse acesso nem sempre tem a si como finalidade, mas busca o cuidado para outras pessoas do seu convívio pessoal e social. Neste mês, novamente, busque olhar para si, verificar a sacralidade que é seu corpo e recorda que ele precisa de cuidado e insista no cuidado para o bem de si e daqueles que amam sua presença saudável e intensa.

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Liliane Pereira

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