A cassação do prefeito de São Francisco de Assis, Paulo Renato Cortelini (MDB), e do seu vice, Jeremias Izaguirre de Oliveira, além do presidente do Legislativo da cidade, Vasco Henrique Asambuja de Carvalho (MDB), provocou uma situação incomum no município.
Com a confirmação da perda de mandato dos três políticos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na noite de terça-feira, Cortelini permaneceu no cargo até parte da quinta-feira, mas, após ser notificado da decisão, deixou a prefeitura.
No seu lugar, assumiu o vice-presidente do Legislativo, Franklin Pereira (PDT), que será chefe do Executivo até segunda-feira, data em que ocorrerá a eleição do novo presidente da Câmara de São Francisco.
Eleito, o novo chefe do Legislativo imediatamente assumirá de prefeito e ficará no cargo até a eleição suplementar, que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) projeta realizar no mês de abril. Já o vencedor desse pleito ficará à frente do município até 31 de dezembro de 2024, uma vez que os eleitores terão de retornar às urnas em 6 de outubro para escolher o gestor para os próximos quatro anos.
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Chefe do Cartório Eleitoral em São Francisco, José Roberto Rusch disse que o município não havia vivido uma situação inusitada como essa. Com todos esses desdobramentos, o cenário ficou mesmo bem confuso aos olhos da população.