Foto: Divulgação
Um dia após a Caixa Econômica Federal anunciar que passaria a cobrar taxa de R$ 1 a R$ 130 por pagamentos e transferências via PIX para empresas, o Palácio do Planalto ordenou que o banco voltasse atrás. Segundo a Folha de S.Paulo, na tarde desta terça-feira (20), o governo Lula ordenou que a Caixa suspenda esse plano, que previa a cobrança a partir de 19 de julho para pessoas jurídicas, exceto MEI (microempreendedor individual) e pessoa jurídica pública.
Na segunda-feira, a Caixa havia anunciado que cobraria taxa de 0,89% por operação, com preço mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 8,50, para PIX transferência de empresa para pessoa física. Em caso de venda de produtos, se a empresa recebesse pagamento em PIX de pessoa física, a taxa seria de 0,89% do valor da transação, com mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130.
Já no chamado PIX checkout, em que empresa recebe um PIX de pessoa física ou outra empresa por meio de Código QR Dinâmico, a taxa seria de 1,20%, com mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130.
Também na segunda, em sua justificativa, a Caixa informou que esse tipo de cobrança é permitido desde 2020 e que outros bancos já cobram taxas. Em nota, alegou que essas estariam entre as menores taxas do mercado.
Supermercado cria caixa "bate-papo" para cliente sem pressa e que quer conversar 
