Foto: Eduardo Ramos (Diário)
Durante visita a Santa Maria, o ministro da Secretaria de Comunicação da presidência, Paulo Pimenta (PT), voltou a afirmar que a obra da Travessia Urbana será concluída ainda este ano. Ele disse que a construção está de 97% a 98% pronta e que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está buscando uma solução garantir a conclusão da obra até dezembro.
A coluna procurou o Dnit, que informou estar atrás tratando de uma solução definitiva para que a obra seja mesmo concluída ainda este ano. Segundo o Dnit, ainda não é possível divulgar o que está sendo planejado, por são trâmites internos que só poderão ser informados após a conclusão desse processo.
Do que falta ainda fazer na obra, o principal problema é mesmo no Trevo da Uglione, do lote 1 da Travessia, onde é preciso concluir o segundo grande viaduto, um viaduto pequeno na rotatória e a trincheira (pista abaixo do nível do solo). Essas últimas duas obras são complexas e só seriam concluídas até dezembro se o ritmo de obra for bem acelerado e o clima colaborar.
Nos últimos meses, os trabalhos estão praticamente parados no local, que enfrenta escuridão e sinalização precária.
Outros dois gargalos da obra são no lote 2, com outro consórcio responsável. No acesso à Urlândia, a passagem inferior (pequeno túnel abaixo da rodovia) está sendo construída, mas de forma lenta.
Apesar disso, é possível concluir tudo no segundo semestre deste ano. O outro ponto com lentidão é na passagem inferior da Rua Capitão Vasco da Cunha, que teve a segunda das quatro pistas liberada recentemente.
Falta agora concluir o resto do aterro e asfaltar as últimas duas pistas e também as escavações e pavimentação da parte inferior, na Rua Vasco da Cunha. São obras que também podem ser concluídas facilmente no segundo semestre. Também faltará terminar a passarela do Bairro São João, algumas pavimentações e acabamentos, além da iluminação.
Esse é um grave problema atualmente, pois vários pontos onde os postes tinham sido ligados, os fios foram furtados há mais de 2 anos e não foram religados, deixando esses trechos bem perigosos à noite.
