Deni Zolin

Obras de linhas de transmissão de energia vão gerar 1,5 mil empregos

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Taesa (Divulgação)
Em Alegrete, obras já começaram

Num investimento de R$ 610 milhões, equivalente ao custo de duas obras de duplicação da Travessia Urbana de Santa Maria, começou a construção de 591 quilômetros de linhas de transmissão que ligarão Santana do Livramento até Santa Maria e também a Alegrete e Maçambará. O projeto prevê a construção e ampliação de subestações de energia e vai gerar, ao todo, 1,5 mil empregos diretos e indiretos. O investimento está sendo feito pela empresa Taesa, do Rio de Janeiro, que é uma das maiores do setor de transmissão de energia no Brasil e que venceu um leilão do governo federal para assumir essa obra e a exploração do serviço de transmissão. De acordo com a Taesa, as obras começaram em abril de 2020, após a obtenção da primeira Licença de Instalação, referente a 70% do empreendimento. Outros canteiros de obras, inclusive na região de Santa Maria, serão montados quando outra licença for concedida por órgãos ambientais.

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Segundo a Taesa, os 591 km da rede ligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) vão passar pelos municípios de Santana do Livramento, Alegrete, Quaraí, Itaqui, Rosário do Sul, São Gabriel, Santa Maria e Dilermando de Aguiar. O projeto fará a integração do potencial eólico do Rio Grande do Sul e auxiliará o Sistema Interligado do país.

A empresa diz que vai priorizar a utilização, conforme disponibilidade, de matéria-prima e mão de obra local. Agora, há 353 pessoas trabalhando para as empresas contratadas pela Taesa, distribuídas nos canteiros já mobilizados de Livramento, Maçambará e Alegrete. Também foram iniciadas as escavações para fundações de alguns trechos liberados para construção das torres das linhas de transmissão de alta tensão entre as subestações de energia Livramento 3 e Maçambará 2. Além disso, obras das subestações Livramento 3 e Maçambará 3 foram iniciadas.

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Para erguer as linhas de transmissão, serão montados futuramente canteiros de obras em Santa Maria, Rosário do Sul e Maçambará. Para ampliar subestações de energia, já há equipes trabalhando em Santana do Livramento e Maçambará. Em data ainda não definida, serão montados canteiros de obras para ampliar subestações em Santa Maria e Alegrete.

Segundo a Taesa, há previsão de contratação de mão de obra local para diversas categorias da construção civil, e as empresas construtoras estão contratando de acordo com a demanda do empreendimento. O processo de seleção ocorrerá pelas empresas contratadas pela Taesa, mas ainda não foram divulgados os detalhes de como concorrer às vagas. De acordo com a Taesa, trabalhadores da região têm a vantagem natural de estar perto das novas instalações onde haverá obras, que contarão também com especialistas de fora.

As subestações

Serão construídas 2 novas subestações de transmissão

  • SE Livramento 3
  • SE Maçambará 3

Serão ampliadas quatro subestações

  • Alegrete 2
  • SE Santa Maria 3
  • SE Cerro Chato
  • SE Livramento 2

Novas linhas de transmissão (LT) de 230 kV

  • LT 230 kV entre as subestações Livramento 3 e Alegrete 2, em circuito simples, com 125 km
  • LT 230 kV, entre subestações Livramento 3 e Cerro Chato, em circuito simples, com 10 km
  • LT 230 kV, entre subestações Livramento 3 a Santa Maria 3, em circuito simples, com 247 km
  • LT 230 kV, entre subestações Livramento 3 e Maçambará 3, em circuito simples, com 205 km

OS BENEFÍCIOS PARA A REGIÃO 

  1. Com as obras das linhas de transmissão ao custo de R$ 610 milhões, será possível destravar uma série de investimentos em geração de energia elétrica, principalmente com geração hídrica e eólica
  2. Agregar valor às empresas locais, visando a sustentabilidade, o desenvolvimento e a atratividade dos negócios da região do Estado
  3. Consolidação do Rio Grande Sul como grande gerador de energia limpa em sua matriz energética, que poderá ser escoada através destas linhas de transmissão e subestações construídas pela Taesa e outros empreendedores de transmissão
  4. Criação de cerca de 1.500 empregos diretos e indiretos
  5. Contratação das obras, incluindo a operação e manutenção dos ativos de transmissão concedidos pela União com deságio de 38,8% em relação ao limite permitido, contribuindo para tarifas de energia mais baratas para o consumidor final
  6. O projeto respeita o bioma Pampa e a integração de fontes renováveis de energia, permitindo o aumento da confiabilidade do sistema de fornecimento de energia necessária para desenvolver o crescimento previsto para os consumidores residenciais do Estado, além de indústrias, serviços, comércio e agronegócio

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