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Foto: Renan Mattos (Diário)
Em termos de reciclagem de lixo, nós estamos, pelo menos, 30 anos atrasados. Ainda nos anos 1990, começou a campanha de coleta seletiva, mas que nunca decolou. A quantidade recolhida e reciclada é ínfima. Já estamos às vésperas do ano de 2020, e ainda seguimos engatinhando quando se trata desse assunto, permitindo que pessoas puxem carrinhos pesados para catar materiais recicláveis, o que é algo desumano. Ao menos agora, depois de muita pressão, a prefeitura está instalando 50 contêineres de lixo seco pela cidade - a promessa inicial eram 100.
Em vez de viajar a Brasília, que tal buscar exemplos de sucesso para a educação daqui?
Além disso, é preciso reforçar campanhas nas escolas e na comunidade para que a população passe a separar mesmo o lixo. Claro que ainda estamos longe do ideal e que isso só irá decolar quando houver contêineres de lixo seco por toda a cidade. Mas ao menos será um passo aumentar o número de recipientes.
Outro problema que precisa ser enfrentado pela prefeitura é o custo para recolher o lixo. Talvez o primeiro passo seja tentar renegociar contratos com as empresas e fiscalizá-las, para tentar reduzir gastos. Mas outra saída, impopular, talvez seja aumentar a taxa de recolhimento de lixo para bancar uma coleta seletiva completa, pois há muitos anos o valor pago pela população não paga nem metade do que a cidade gasta para recolher os resíduos - além do mais, a taxa de lixo não é um valor absurdo. Sem falar que a prefeitura não atualiza a planta de valores do IPTU desde 1996, com o imposto com valor bastante defasado. É uma escolha difícil que a cidade precisa fazer.