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A arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Santa Maria, que acaba sendo um indicador de parte da atividade econômica da cidade, fechou em maio com dados com leve queda sobre abril. Mas a boa notícia é que já registrou um crescimento real de 6,0% sobre maio de 2019, no período anterior à pandemia. E no acumulado dos cinco primeiros meses de 2021, a alta real (já descontando a inflação) foi de 10,8% sobre o acumulado de janeiro a maio de 2019. Isso é um bom sinal de que, nesses setores medidos pela arrecadação de ICMS pago à Receita Estadual, a atividade econômica já se recuperou em Santa Maria e superou o período anterior à pandemia da Covid.
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Apesar da flexibilização de medidas de restrições agora em maio, com o fim do sistema de bandeiras do Distanciamento Controlado, a arrecadação de ICMS em Santa Maria, que ajuda a medir o nível de atividade econômica, teve queda de 4,8% sobre abril deste ano. Quase todos os setores tiveram redução, com exceção de calçados e vestuário, com alta expressiva de 94,2%, e de transportes, com 50,4%. Uma das áreas com queda foi a de supermercados, de -11,8%, até porque houve maior flexibilização para as atividades de restaurantes no mês passado. Outra hipótese pode ter a ver com a redução da renda e dos auxílios-emergenciais.
Já na comparação com maio de 2020, quando a pandemia estava no início e a maioria das atividades comerciais tinham forte restrição, o resultado geral do mês passado em Santa Maria teve uma grande recuperação, com alta de 42,5% na arrecadação. Os maiores crescimentos nas vendas foram nos setores metalmecânico (154,9%), de veículos (145,5%) e de calçados e vestuário (135,9%). Também chama a atenção que supermercados (54,6%), polímeros para indústrias (96,5) e produtos médicos e farmacêuticos (67,9%) também tiveram grandes altas. Mas esses percentuais expressivos se devem também ao fato de que a base de comparação, de maio de 2020, era muito baixa, pois as vendas tinham caído muito no ano passado.
No acumulado de janeiro a maio de 2021 em relação ao mesmo período de 2020, a alta na cidade foi de 44,8%. A maioria dos setores teve alta expressiva, com destaque para o metalmecânico (224,4%), de veículos (156,7%) e produtos médicos e farmacêuticos (121,3%). Até mesmo os supermercados tiveram grande alta, com 79%.
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